Apresentação
Antes
da conquista romana, a Península Ibérica era povoada por celtas, falantes de
línguas distintas do latim. O domínio do grande império do ocidente introduziu
o latim, que se vulgarizou entre dominadores e dominados. A invasão dos
chamados povos bárbaros tornou o quadro linguístico mais compexo ainda. Por
fim, o domínio da maior parte da península pelos mouros, falantes do árabe e de
línguas do norte da África, complexificou ainda mais a miscigenação física,
linguística e cultural, como bem mostra Caetano W. Galindo em seu ilustrativo
livro Latim em pó (São Paulo: Companhia das Letras,
2022).
De fato, o latim foi pulverizado em
várias línguas no âmbito da Península Ibérica. O processo de formação dos
Estados Nacionais, a partir do século XV levou os países oriundos de uniões de
unidades menores a imporem línguas oficiais. Portugal adotou o português,
derivado do galego. Espanha adotou o castelhano. Contudo, o latim em pó
continuou espalhado em todo território peninsular.
Nesse artigo, abordamos os rios que
correm no interior da península assim como os principais problemas ambientais
que lhes causaram os habitantes humanos da região. Mais especificamente, os
danos decorrentes da economia de mercado. A exposição inicial é feita em
português. Em seguida, em espanhol. As duas línguas mais estabilizadas da
península. Em seguida, o texto é vertido para o andaluz, o aragonês, o
asturiano, o cantábrico, o catalão, o estremenho, o galego, o leonês, o
mirandês (em suas versões sendinesa e raiana), o riojano, o valenciano, o
occitano aranês e o occitano do Languedoc. Este último é ainda falado no sul da
França, fora da península. Não deveria entrar aqui. Só integra o conjunto por
também derivar do latim e ter influenciado falares do norte da Espanha. O basco
é falado no âmbito peninsular, mas não deriva do latim. Por essa razão, não
integra o conjunto desse texto.
PORTUGUÊS
Rios da península Ibérica
Arthur Soffiati
A
península Ibérica pode ser entendida como uma pequena Europa dentro da média
Europa, que, na verdade, é uma grande península da Ásia. É mais correto
entender Europa e Ásia como um só continente: a Eurásia. Enquanto província
hídrica, a Península Ibérica é irrigada por rios que não podem provir de fora
dela nem sair dela, pois a cordilheira dos Pirineus, ao norte, funciona como um
grande divisor de águas a separá-la do restante da Europa. Assim, esses rios
nascem no seu interior e desembocam no oceano Atlântico aberto ou no oceano
Atlântico fechado, conhecido como mar Mediterrâneo. Os maiores rios ibéricos
são o Tejo (1007 km), o Ebro (910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o
Guadalquivir (657), o Júcar (498 km), o Genil (337 km) e o Segura (325 km).
Nunca se pode entender uma bacia hídrica sem o relevo, pois o curso de um rio é
definido pelas altitudes. A regra geral é um rio ter nascente em terreno alto e
desembocar em outro ou em seu destino final em ponto mais baixo. O relevo
também determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido; quedas d’água ou
fluxo não acidentado.

Relevo e hidrografia de
Península Ibérica
Um rio
deve ser avaliado em seu contexto. O Tejo é o maior rio da Península Ibérica em
seu contexto territorial. Se comparado aos rios da América do Sul, os da
península são médios e pequenos. A faixa costeira da península é baixa.
Situa-se entre 400 e 0 metros, com exceção do Ebro, que corre quase todo numa
depressão perpendicular e inclinada à costa. Os pontos mais altos estão no
interior do território. Em torno deles, situam-se os maciços e as mesetas. Cabe
observar também a vegetação original que cercava esses rios. Eram florestas e
campos temperados, com fauna nativa da Europa. Eram rios lindos do ponto de
vista ecológico e estético.
A
ocupação da Península Ibérica por humanos é bastante antiga. Saindo da África,
o Homo sapiens se espalhou pelo mundo. Já na fase paleolítica da história,
grupos humanos ocupavam grande parte da Europa. Na fase neolítica, após a
última glaciação, a península também abrigava grupos humanos que já viviam da
agricultura e do pastoreio. Atividades econômicas que permitem o sedentarismo
modificam mais o ambiente que atividades extrativistas para fins de
subsistência.
Os
gregos conheceram a península. A península foi incorporada pelo império romana
e transformada numa província dele. Ruínas de cidades romanas e pontes são
encontradas ainda hoje.
Os
contatos de judeus, cristãos e muçulmanos foi intenso. Foi uma época de grande
prosperidade econômica e cultural. Cidades foram construídas. O ambiente foi
bastante modificado, mas não a ponto de suprimir a vegetação nativa e provocar
a extinção de espécies. Em forma de cruzada, os cristãos travaram uma luta de
700 anos para expulsar os muçulmanos. A luta chegou ao fim em 1492, quando os
reis da Espanha patrocinaram a viagem de Cristóvão Colombo que chegou à
América. Dois países se constituíram na península. A Espanha resultou da união
de vários reinos de línguas aparentadas. Portugal falava uma dessas línguas e
se formou como o segundo país.
Do
século XVI aos dias atuais, Espanha e Portugal foram muito urbanizados,
seguindo o padrão das civilizações: cidades junto a rios. Isso implica em
grandes transformações: pontes, barragens, desvios, captação etc. A agricultura
e a pecuária se expandiram, o que significa avançar sobre ecossistemas nativos
e transformar alguns animais silvestres em inimigos, como javalis e lobos. Rios
foram canalizados. Centrais para geração de energia nuclear foram instaladas em
suas margens, assim como indústrias poluentes. Ferrovias e rodovias cortam hoje
a península toda.
As
cidades se tornaram cada vez mais sedentas. O consumo tende a ser maior que a
oferta. O regime hídrico foi alterado. O rio Tejo, por exemplo, já apresenta
estiagens extraordinária. Várias são as barragens em seu curso e no de seus
afluentes. O rio Zezere é exemplo desse aproveitamento abusivo dos rios. A
língua salina já penetra quilômetros adentro do rio. O Douro é outro exemplo.
Ele foi todo segmentado por barragens. O Minho, o Douro, o Lima, o Tejo e o
Guadiana são rios internacionais. Eles nascem na Espanha e desembocam em
Portugal, o que leva a um tratamento diferenciado de suas bacias. Por mais que
se busque um gerenciamento conjunto, um rio acaba recebendo dois tratamentos.
As barragens e as transposições são um grande problema para os fluxos e a fauna
aquática.
Hoje,
quem visita os rios da Península Ibérica notará que eles conservam beleza
turística, mas apresentam problemas nem sempre percebidos por uma observação
superficial. As vazões oscilam muito. Na estação das chuvas eles podem ganhar
grande volume repentinamente e provocar inundações, como é comum no rio
Mondego. A escassez também se tornou comum, como no rio Guadiana. Espanha e
Portugal já sofrem com a escassez para o abastecimento público.
As
mudanças climáticas estão causando efeitos danosos ao ambiente natural e
construído. O norte da península é bastante chuvoso, o que não exclui as
estiagens severas. O sul tem sofrido mais com as secas.
Existem
ainda problemas com esgoto e lixo lançados nos rios, remoção da vegetação
nativa marginal, invasão de plantas. Os rios foram domesticados. Eles
apresentam beleza como maquiagem, mas não saúde estrutural
ESPANHOL
Ríos de la Península Ibérica
Arthur Soffiati
La
Península Ibérica puede entenderse como una pequeña Europa dentro de la Europa
media que, de hecho, es una gran península asiática. Es más correcto entender
Europa y Asia como un solo continente: Eurasia. Como provincia de agua, la
Península Ibérica está regada por ríos que no pueden venir de fuera ni salir de
ella, ya que la cordillera de los Pirineos, al norte, actúa como una gran
divisoria de aguas que la separa del resto de Europa. Así, estos ríos nacen en
su interior y desembocan en el Océano Atlántico abierto o en el Océano
Atlántico cerrado, conocido como Mar Mediterráneo. Los mayores ríos ibéricos
son el Tajo (1007 km), el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744
km), el Guadalquivir (657 km), el Júcar (498 km), el Genil ( 337 km km) y
Segura (325 km). Una cuenca hidrográfica nunca puede entenderse sin el relieve,
ya que el curso de un río está definido por la altitud. La regla general es que
un río tiene su nacimiento en un terreno alto y desemboca en otro o su destino
final en un punto más bajo. El relieve también determina la naturaleza del
curso: flujo lento o rápido.

Las cuencas hidrográficas de la
Península Ibérica
Un río
debe ser evaluado en su contexto. El Tajo es el río más caudaloso de la
Península Ibérica en su contexto territorial. En comparación con los ríos de
América del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franja costera
de la península es baja. Se sitúa entre los 400 y los 0 metros, a excepción del
Ebro, que discurre casi en su totalidad en una depresión perpendicular e
inclinada a la costa. Los puntos más altos están tierra adentro. A su
alrededor, hay macizos y mesetas. También cabe destacar la vegetación original
que rodeaba estos ríos. Eran bosques templados y pastizales, con fauna
autóctona de Europa. Eran ríos hermosos desde el punto de vista ecológico y estético.
La
ocupación de la Península Ibérica por el hombre es bastante antigua. Dejando
África, el Homo sapiens se extendió por todo el mundo. Ya en la fase
paleolítica de la historia, los grupos humanos ocuparon gran parte de Europa.
En la fase Neolítica, tras la última glaciación, la península también fue hogar
de grupos humanos que ya vivían de la agricultura y el pastoreo. Las
actividades económicas que permiten el sedentarismo modifican el medio ambiente
más que las actividades extractivas con fines de subsistencia.
Los
griegos conocían la península. La península fue incorporada por el Imperio
Romano y convertida en su provincia. Aún hoy se encuentran ruinas de ciudades y
puentes romanos.
Los
contactos de judíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Fue una época de
gran prosperidad económica y cultural. Se construyeron ciudades. El entorno se
ha modificado mucho, pero no hasta el punto de suprimir la vegetación autóctona
y provocar la extinción de especies. En forma de cruzada, los cristianos libraron
una lucha de 700 años para expulsar a los musulmanes. La lucha llegó a su fin
en 1492, cuando los reyes de España patrocinaron el viaje de Cristóbal Colón a
América. En la península se formaron dos países. España resultó de la unión de
varios reinos de lenguas afines. Portugal hablaba uno de estos idiomas y se
formó como el segundo país.
Desde
el siglo XVI hasta nuestros días, España y Portugal estuvieron muy urbanizados,
siguiendo el patrón de las civilizaciones: ciudades a lo largo de los ríos.
Esto implica grandes transformaciones: puentes, presas, desvíos, abstracción,
etc. La agricultura y la ganadería se han expandido, lo que significa invadir
ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como
jabalíes y lobos. Los ríos fueron canalizados. En sus riberas se instalaron
plantas de generación de energía nuclear, así como industrias contaminantes.
Ferrocarriles y carreteras cruzan ahora toda la península.
Las
ciudades se volvieron cada vez más sedientas. El consumo tiende a ser mayor que
la oferta. Se ha cambiado el régimen del agua. El río Tajo, por ejemplo, ya
experimenta extraordinarias sequías. Hay varias presas a lo largo de su curso y
el de sus afluentes. El río Zezere es un ejemplo de este uso abusivo de los
ríos. La lengua salina ya penetra kilómetros en el río. El Duero es otro
ejemplo. Todo estaba segmentado por presas. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo
y el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en España y desembocan en
Portugal, lo que conlleva un tratamiento diferenciado de sus cuencas. Por mucho
que se busque una gestión conjunta, un río acaba recibiendo dos tratamientos.
Los embalses y trasvases son un problema importante para los caudales y la
fauna acuática.
Hoy,
quien visita los ríos de la Península Ibérica se dará cuenta de que conservan
su belleza turística, pero presentan problemas que no siempre se advierten a
simple vista. Los flujos fluctúan mucho. En época de lluvias pueden aumentar
bruscamente de volumen y provocar inundaciones, como es habitual en el río
Mondego. La escasez también se ha hecho habitual, como en el río Guadiana.
España y Portugal ya sufren la escasez de suministro público.
El
cambio climático está teniendo efectos nocivos en el entorno natural y
construido. El norte peninsular es bastante lluvioso, lo que no excluye severas
sequías. El sur ha sufrido más por las sequías.
Todavía
hay problemas con el vertido de aguas servidas y basura a los ríos, remoción de
vegetación nativa marginal, invasión de plantas. Los ríos fueron domesticados.
Presentan belleza como maquillaje, pero no salud estructural.
ANDALUZ
Ríos de la Península Ibérica
Arthur Soffiati
La
Península Ibérica puede entendé como una chiquitita Europa dentro de la Europa
meya que, de fecho, es una gran península asiática. Es más correto entendé
Europa y Asia como un solo continente: Eurasia. Como provincia de agua, la
Península Ibérica está regada por ríos que no pueden vení de fuera ni salí de
ella, ya que la cordillera de los Pirineos, al norte, actúa como una gran
divisoria de aguas que la separa del resto de Europa. Así, estos ríos nacen en
su interior y desembocan en el Océano Atlántico abierto o en el Océano
Atlántico cerrao, conocío como Mar Mediterráneo. Los mayore ríos ibéricos son
el Tajo (1007 km), el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km),
el Guadalquivir (657 km), el Júcar (498 km), el Genil (337 km) y Segura (325
km). Una cuenca hidrográfica nunca puede entendé sin el relieve, ya que el
curso de un río está definío por la altitud. La regla geneal es que un río
tiene su nacimiento en un terreno alto y desemboca en otro o su destino final
en un punto más bajo. El relieve también determina la naturaleza del curso:
flujo lento o rápido.

Los má'grandi'cho ríoh de la
Península Ibérica
Un río
debe ser evaluao en su contexto. El Tajo es el río más caudaloso de la
Península Ibérica en su contexto territorial. En comparación con los ríos de
América del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franja costera
de la península es baja. Se sitúa entre los 400 y los 0 metros, a excepción del
Ebro, que discurre casi en su totalidá en una depresión perpendicular e incliná
a la costa. Los puntos más altos están tierra adentro. A su alrededor, hay
macizos y mesetas. También cabe destaca la vegetación original que rodeaba
estos ríos. Eran bosques templaos y pastizales, con fauna autóctona de Europa.
Eran ríos ermosos desde el punto de vista ecológico y estético.
La
ocupación de la Península Ibérica por el hombre es bastante antigua. Dejando
África, el Homo sapiens se estendió por to el mundo. Ya en la fase paleolítica
de la historia, los grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. En la fase
Neolítica, tras la última glaciación, la península también fue hogar de grupos
humanos que ya vivían de la agricultura y el pastoreo. Las actividades
económicas que permiten el sedentarismo modifican el medio ambiente más que las
actividades extractivas con fines de subsistencia.
Los
griegos conocían la península. La península fue incorporá por el Imperio Romano
y convertía en su provincia. Aún hoy se encuentran ruinas de ciudades y puentes
romanos.
Los
contactos de judíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Fue una época de
gran prosperidá económica y cultural. Se construyeron ciudades. El entorno se
ha modificao mucho, pero no hasta el punto de suprimir la vegetación autóctona
y provocá la extinción de especies. En forma de cruzá, los cristianos libraron
una lucha de 700 años pa expulsar a los musulmanes. La lucha llegó a su fin en
1492, cuando los reyes de España patrocinaron el viaje de Cristóbal Colón a
América. En la península se formaron dos países. España resultó de la unión de
varios reinos de lenguas afines. Portugal hablaba uno de estos idiomas y se
formó como el segundo país.
Desde
el siglo XVI hasta nuestros días, España y Portugal estuvieron muy urbanizaos,
siguiendo el patrón de las civilizaciones: ciudades a lo largo de los ríos.
Esto implica grandes transformaciones: puentes, presas, desvíos, abstracción,
etc. La agricultura y la ganadería se han expandío, lo que significa invadir
ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como
jabalíes y lobos. Los ríos fueron canalizá. En sus riberas se instalaron plañas
de generación de energía nuclear, así como industrias contaminantes.
Ferrocarriles y carreteras cruzan ahora toa la península.
Las
ciudades se volvieron cada vez más sedientas. El consumo tiende a ser mayor que
la oferta. Se ha cambiao el régimen del agua. El río Tajo, por ejemplo, ya
experimenta extraordinarias sequías. Hay varias presas a lo largo de su curso y
el de sus afluentes. El río Zezere es un ejemplo de este uso abusivo de los
ríos. La lengua salina ya penetra kilómetros en el río. El Duero es otro
ejemplo. To estaba segmentao por presas. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo y
el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en España y desembocan en Portugal,
lo que conlleva un tratamiento diferenciado de sus cuencas. Por mucho que se
busque una gestión conjunta, un río acaba recibiendo dos tratamientos. Los
embalses y trasvases son un problema importante pa los caudales y la fauna
acuática.
Hoy,
quien visita los ríos de la Península Ibérica se dará cuenta de que conservan
su belleza turística, pero presentan problemas que no siempre se advierten a
simple vista. Los flujos fluctúan mucho. En época de lluvias pueden aumentar
bruscamente de volumen y provocar inundaciones, como es habitual en el río
Mondego. La escasez también se ha hecho habitual, como en el río Guadiana.
España y Portugal ya sufren la escasez de suministro público.
El
cambio climático está teniendo efectos nocivos en el entorno natural y construido.
El norte peninsular es bastante lluvioso, lo que no excluye severas sequías.
El sur
ha sufrío más por las sequías. Todavía hay problemas con el vertío de aguas
servías y basura a los ríos, remoción de vegetación nativa marginal, invasión
de plantas. Los ríos fueron domesticados. Presentan belleza como maquillaje,
pero no salud estructural.
ARAGONÉS
Rius d'a Peninsula Iberica
Arthur Soffiati
A
Peninsula Iberica se puet entender como una chicota Europa dintro d'a Europa
mitana que, de feito, ye una grand península asiatica. Ye más correuto entender
Europa y Asia como un solo continén: Eurasia. Como provincia d'augua, a
Peninsula Iberica ye regada por rius que no pueden venir de fóra ni salir
d'ella, ya que a cordillera d'os Pirineus, al norte, actua como una grand
divisoria d'auguas que la separa d'o resto d'Europa. Asinas, estos rius enchen
en su interior y desembocan en l'Ocean Atlantico habierto u en l'Ocean
Atlantico zarrato, conoixiu como Mar Mediterraneo. Os majors rius ibericos son
o Tajo (1007 km), l'Ebro (910 km), o Duero (897 km), o Guadiana (744 km), o
Guadalquivir (657 km), o Xucar (498 km), o Genil (337 km) y Segura (325 km).
Una conca hidrografica nunca puet entender-se sin o relieve, ya que o curso
d'un ri ye definio per l'altaria. A regla cheneral ye que un ri tiene o suyo
nacimiento en un terreno alto y desemboca en otra u o suyo destino final en un
punto más baxo. O relieve tamién determina a naturaleza d'o curso: fluxo lento
u rapido.

Ruptura d'embalses en o río
Mondego con siguient inundazión
Un ri
debe ser evaluato en o suyo contexto. O Tajo ye o ri más caudaloso d'a
Peninsula Iberica en o suyo contexto territorial. En comparanza con os rius
d'America d'o Sur, os d'a península son medianos y chicots. A franja costera
d'a península ye baixa. Se situa entre os 400 y os 0 metros, con excepción d'o
Ebro, que discurre quasique en a suya totalidat en una depresión perpendicular
e inclina a la costa. Os puntos más alts son chent adintro. Alrededor d'ells, i
hai macisos y mesetas. Tamién cal destacar a vegatación original que rodeadaba
estos rius. Ereban boscos templatos y pastos, con fauna autóctona d'Europa.
Ereban rius bellísimos dende o punto de vista ecolochico y estetico.
A
ocupación d'a Peninsula Iberica por l'home ye prou antiga. Dimpués d'abandonar
Africa, o Homo sapiens se estendió per tot o mundo. Ya en a fase paleolitica
d'a historia, os grupos humanos ocuporon gran parte d'Europa. En a fase
Neolitica, dimpués d'as ultimas glaciacions, a península tamién foi lugar de
grupos humanos que ya viviban de l'agricultura y o ganadero. As actividatz
economicas que permiten lo sedentarismo modifiquen o medio ambiente más que as
actividatz extractivas con fins de subsistenzia.
Os
griegos conoixeban a península. A península yeba incorporata por l'Impèrio
Romano y convertida en a suya provincia. Encara hue ixen restos de ciudatz y
ponts romans.
Os
contactos con os chudeus, cristians y musulmans yeran intensos. Ereba una epoca
de gran prosperidat economica y cultural. Se construyeban ciudatz. L'arredol se
ha modificado mucho, pero no hasta o punto d'encubrir a vegatación autóctona y
provocar a estinción d'especies. En forma de cruzata, os cristians libroron una
luita de 700 anyos t'oixir os musulmans. La luita chagó a o suyo fin en 1492,
cuando os reis d'Espanya patrocinoron a viache de Cristobal Colon a America. En
a península se formoron dos países. Espanya rulset de la union de varios reinos
de lenguas afinas. Portugal falaba una d'istas luengas y se formó como o
segundo país.
Dimpués
d'o sieglo XVI y dica hue, Espanya y Portugal ieran prou urbanizados, sigindo o
patrón d'as civilizacions: ciudatz a lo largo d'os rius. Isto implica grandis
transformacions: ponts, presas, desvios, abstracción, etc. L'agricultura y o
ganadero se han expanito, lo que significa invadir ecosistemas nativos y
convertir belunas animales salvachis en enemigos, como cochos y lobos. Os rius
ieran canalizatos. En as suyas riueras se instaloron plantas de generación
d'enerchía nuclear, asinas como industrias contaminants. Fierrocarrils y
carreteras cruzan agora tota a península. Os ciudatz se tornoron cada vegada
más setientas. O consumo tien a estar más alto que a oferta. S'ha cambiau o
regimen d'augua. O riu Tajo, por exemplo, ya experimenta sequias
extraordinarias. I hai belas presas a lo largo d'o suyo curso y d'o suyo
afluentes. O riu Zezere ye un exemplo d'ista afer. A lengua salina ya penetra
kilometros en o riu. O Duero ye un altro exemplo. Tot i ye segmentato per
presas. Os rius Miño, Duero, Lima, Tajo y Guadiana son rius internacionals.
Naxen en Espanya y desembocan en Portugal, lo que comporta un tractamiento
diferenciao d'as suyas concas. Por muncho que se buse una xestión conchunta, un
ri acaba recibindo dos tractamientos. Os embalses y trasvasaments son un problema
important per os caudals y a fauna acuática.
Hue,
qui visita os rius d'a Peninsula Iberica se dará cuenta de que conservan a suya
bellesa turistica, pero presentan problemas que no siempre se advierten a
simple vista. Os fluxos fluctuan much. En epoca de chuvias pueden aumentar
bruscament de volumen y provocar inundacions, como ye habitual en o riu
Mondego. L'escasez tamién se ha feito habitual, como en o riu Guadiana. Espanya
y Portugal ya sufrin l'escasez d'adrezamiento publico.
O
cambio climatico ye teneindo efectos nocibos en l'arredol natural y construido.
O norte peninsular ye prou lloviós, lo que no escluye severas sequias. O sur ha
sufrido más por as sequías.
Encara
haurá problemas con o vuerte d'auguas servidas y basura t'os rius, remoción d'vegetación
nativa marginal, invasión de plantas. Os rius ieran domesticatos. Presentan
bellesa como maquillache, pero no salut estructural.
ASTURIANO
Ríos de la Península Ibérica
Arthur Soffiati
La
Península Ibérica puede entendese como una pequeña Europa dientro de la Europa
media que, de fechu, ye una gran península asiática. Ye más correcto entender
Europa y Asia como un únicu continente: Eurasia. Como provincia d'agua, la
Península Ibérica ta regada por ríos que nun pueden venir de fuera nin salir d'ella,
yá que la cordillera dos Pirineos, al norte, actúa como una gran divisor de
agues que la separa del restu de Europa. Asina, estes ríos nacen nel so
interior y desaguan no Océanu Atlánticu abiertu o nel Océanu Atlánticu zarráu,
conocíu como Mar Mediterráneu. Los mayores ríos ibéricos son el Tajo (1007 km),
el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657
km), el Xuquer (498 km), el Genil (337 km) y Segura (325 km). Una cuenca
hidrográfica nun pue entenderse ensin el relieve, yá que'l cursu d'un ríu ta
definíu pola altitú. La regla xeneral ye que un ríu tien el so nacencia nun
terrenu altu y desaguan nel mar o nel llagu de forma más baixa. El relieve
tamién determina la naturaleza del cursu: fluxu llente o rápidu.

Embalse de Cedillo - ríu Teyu
Un ríu
tien de ser evaluao nel so contestu. El Tajo ye'l ríu más caudalosu de la
Península Ibérica nel so contextu territorial. En comparanza con ríos d'América
del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franxa costera de la
península ye baxa. Asitiase ente los 400 y los 0 metros, escepción fechu del
Ebro, que discorre casi na so totalidá nuna depresión perpendicular ya
inclinada a la costa. Los puntos más altos queden tierra adentro. Alredor de
ellos, hai macizos y mesetes. Tamién ye de destaca la vegetación orixinal que
rodiaba estos ríos. Yeren bosques templados y praderíes, con fauna autóctona
d'Europa. Yeren ríos guapos pal estudiu ecolóxicu y estéticu.
L'ocupación
de la Península Ibérica por l'home ye bien antigua. Dexando África, el Homo
sapiens espardióse per tol mundu. De xuru que na fase paleolítica de la
hestoria, los grupos humanos ocuparon gran parte d'Europa. Na fase neolítica,
tres la última glaciarón, la península tamién foi llar de grupos humanos que yá
vivíen de l'agricultura y el pastoreu. Les actividaes económiques que permiten
el sedentarismu modifican l'entornu más que les actividaes estrayitives con
fines de subsistencia.
Los
griegos conocíen la península. La península foi incorporada pol Imperiu Romanu
y convertida na so provincia. Entá güei atópense ruines de ciudaes y puentes
romanos.
Los
contautos de xudíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Foi una dómina de
gran prosperidá económica ya cultural. Construyeronse ciudaes. L'entornu camudó
muncho, pero non hasta'l puntu de suprimir la vexetación autóctona y provocar
la estinción d'especies. En forma de cruzada, los cristianos llucharon una
llucha de 700 años pa desaniciar a los musulmanes. La llucha llegó al so fin en
1492, cuando los reis d'España patrocinaron el viaxe de Cristóbal Colón a
América. Na península creáronse dos países. España resultó de la unión de
varios reinus de llingües afin es. Portugal falaba una d'estes llingües y
formóse como'l segundu país.
Dende'l
sieglu XVI hasta güei, España y Portugal estuvieron mui urbanizaos, siguiendo'l
modelu de les civilizaciones: ciudaes ao llargo de los ríos. Esto implica grandes
transformaciones: puentes, preses, desvíos, abstractivos, etc. L'agricultura y
la ganadería espardióse, lo que significa invadir ecosistemes nativos y
convertir a dellos animales salvaxes n'enemigos, como xabalíes y lobos. Los
ríos foron canalizaos. Na so recua instalaronse plantes de xeneración d'enerxía
nuclear, asina como industrias contaminantes. Ferrocarriles y carreteres crucen
güei toa la península.
Les
ciudaes volviéronse cada vegada más resgoses. El consumu tien a ser mayor que
la ufierta. Camudóse el réxime del agüa. El ríu Tajo, por exemplu, yá pasa a
sufrir sequíes escepcionales. Tres del so cursu hai delles preses y delos sos
afluentes. El ríu Zêzere ye un exemplu d'esti usuabusu de los ríos. La llingua
salina yá penetra kilómetros nel ríu. El Duero ye otru exemplu. Toi taba
segmentáu por preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo y el Guadiana son
ríos internacionales. Nacen en España y desaguan en Portugal, lo que conlleva
un tratamientu diferenciáu de les sos cuencas. Por muncho que se busque una
xestión conxunta, un ríu acaba recibiendo dos tratamientos. Les preses y les
trasvasaes son un problema importante palos caudales y la fauna acuática.
Güei,
quien visita los ríos de la Península Ibérica darase cuenta de que conserven la
so guapura turística, pero presenten problemes que nun siempre se detecten a
simple vista. Los fluyos fluctúen mucho. En época de lluvies puen aumentar
bruscamente de volume y provocar inundaciones, como ye habituáu nel ríu
Mondego. La escaez tamién faise habitual, como nel ríu Guadiana. España y
Portugal yá sufrin la escaez de subministru públicu.
El
cambiu climáticu ta teniendo efectos nocivos nel entornu natural y construyíu.
El norte peninsular ye bastante lluviosu, lo que nun esclúi severes sequíes. El
sur sufrió más poles sequíes. Entá hai problemes col vertíu d'agues servíes ya
basura nos ríos, remoción de vexetación nativa marxinal, invasión de plantes.
Los ríos foron domesticaos. Presenten guapu humanu como maquillaxe, pero non
salud estructural.
CANTÁBRICO
Ríus de la P'niinsula Ibérica
Arthur Soffiati
La
P'niinsula Ibérica pue ser entendida como una pequeña Europa dentro de l'Europa
media que, de fet, es una gran p'niinsula asiática. Pue ser m'is correcte
entendre Europa y Asia como un solu continent: Eurasia. Com a provincia
d'aigua, la P'niinsula Ibérica estó regada per rius que no pueen venir de fora
ni sortir d'ella, ja que la serralada dels Pirineus, al nort, actua com a gran
divisòria d'aigües que la separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius
neixen en el seu interior i desembocan en l'Ocean Atlàntic obert o en l'Ocean
Atlàntic tancat, conegut com a Mar Mediterrani. Els majors rius ibèrics son el
Tajo (1007 km), l'Ebre (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el
Guadalquivir (657 km), el Xúquer (498 km), el Genil (337 km) i Segura (325 km).
Una conca hidrogràfica mai pue ser entesa sense el relleu, ja que el curs d'un
riu estó definit per l'altitud. La regla general es que un riu te el seu
naixement en un terreny alt i desemboca en un altre o el seu destí final en un
punt més baix. El relleu també determina la naturalesa del curs: flux lènt o
ràpid.

Embarrada de Alqueva - ríu
Guadiana
Un riu
pue ser avaluat en el seu context. El Tajo es el riu més caudalos de la
P'niinsula Ibérica en el seu context territorial. En comparació amb els rius
d'Amèrica del Sud, els de la p'niinsula son mitjans i petits. La franja
costanera de la p'niinsula es baixa. Se sitúa entre els 400 i els 0 meters, a
excepció de l'Ebre, que discorre casi en la seva totalitat en una depressió
perpendicular i inclinada a la costa. Els punts més alts estan a terra endins.
Al seu voltant, hi ha massissos i planures. També cabe destacar la vegetació
original que rodejava aquests rius. Eren boscos temperats i pasturatges, amb
fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics des del punt de vista ecològic i
estètic.
L'ocupació
de la P'niinsula Ibérica per l'home es bastant antiga. Deixant Africa, l'Homo
sapiens s'estengué per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la història,
els grups humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica, després
de l'última glaciació, la p'niinsula també va ser llar de grups humans que ja
vivien de l'agricultura i el pasturatge. Les activitats econòmiques que
permeten el sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats
extractives amb fins de subsistència.
Els
grecs coneixien la p'niinsula. La p'niinsula va ser incorporada per l'Imperi
Romà i convertida en la seva província. Encara avui es troben runes de ciutats
i ponts romans.
Els
contactes de jueus, cristians i musulmans foren intensos. Va ser una època de
gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha
modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i
provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van
alliberar una lluita de 700 anys per expulsar als musulmans. La lluita va
arribar al seu fi en 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de
Cristòfol Colom a Amèrica. A la p'niinsula es van formar dos països. Espanya va
resultar de la unió de varios regnes de llengües afins. Portugal parlava una
d'aquestes llengües i va formar-se com el segon país.
Des
del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt
urbanitzats, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels
rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviaments,
abstracció, etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa
envair ecosistemes nadius i convertir a alguns animals salvatges en enemics,
com senglars i llops. Els rius foren canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants.
Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la p'niinsula.
Les
ciutats es van voler cada vegada més sedents. El consum té a ser major que
l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja
experimenta extraordinàries sequeres. Hi ha varias preses al llarg del seu curs
i dels seus afluentes. El riu Zàncara és un exemple d'aquest ús abusiu dels
rius. La llengua salina ja penetra els kilometers en el riu. El Duero és un
altre exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el
Tajo i el Guadiana son rius internacionals. Neixen a Espanya i desembocan a
Portugal, el que conlleva un tractament diferenciat de les seves conques. Per
molt que es busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments.
Els embassaments i transvasaments són un problema important per als cabals i la
fauna aquàtica.
Avui,
qui visita els rius de la P'niinsula Ibérica es donarà compte que conserven la
seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a
simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges pueen augmentar
bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual en el riu Mondego.
L'escassetat també s'ha fet habitual, com en el riu Guadiana. Espanya i
Portugal ja pateixen de l'escassetat de subministrament públic.
El
canvi climàtic estó tenint efectes nocivos en l'entorn natural i construït. El
nord peninsular és bastant plujós, el que no excloui severes sequeres. El sud
ha sofert més per les sequeres.
Encara hi ha problemes amb el
vessament d'aigües brutes i brossa als rius, remoció de vegetació nadiua
marginal, invasió de plantes. Els rius foren domesticat. Presenten bellesa com
a maquillatje, però no salut estructural."
CATALÃO
Rius de la Península Ibèrica
Arthur Soffiati
La
Península Ibèrica es pot entendre com una petita Europa dins d'Europa mitjana
que, de fet, és una gran península asiàtica. És més correcte entendre Europa i
Àsia com un sol continent: Euràsia. Com a província d'aigua, la Península
Ibèrica està regada per rius que no poden venir de fora ni sortir-ne, ja que la
serralada dels Pirineus, al nord, actua com una gran divisor d'aigües que la
separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius neixen en el seu interior i
desemboquen a l'Oceà Atlàntic obert o a l'Oceà Atlàntic tancat, conegut com a
Mar Mediterrani. Els majors rius ibèrics són el Tajo (1007 km), l'Ebre (910
km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Xúquer
(498 km), el Genil (337 km) i el Segura (325 km). Una conca hidrogràfica mai es
pot entendre sense el relleu, ja que el curs d'un riu està definit per
l'altitud. La regla general és que un riu té el seu naixement en un terreny alt
i desemboca en un altre o en el seu destí final en un punt més baix. El relleu
també determina la naturalesa del curs: flux lent o ràpid.

Riu
Llobregat - Catalunya
Un riu
ha de ser avaluat en el seu context. El Tajo és el riu més cabalós de la
Península Ibèrica en el seu context territorial. En comparació amb els rius
d'Amèrica del Sud, els de la península són mitjans i petits. La franja costanera
de la península és baixa. S'ubica entre els 400 i els 0 metres, amb excepció de
l'Ebre, que discorre gairebé en la seva totalitat en una depressió
perpendicular i inclinada a la costa. Els punts més alts estan terra endins. Al
seu voltant, hi ha massissos i mesetes. També cal destacar la vegetació
original que envoltava aquests rius. Eren boscos temperats i pastures, amb
fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics des del punt de vista ecològic i
estètic.
L'ocupació de la Península
Ibèrica per l'home és força antiga. Deixant Àfrica, el Homo sapiens es va
estendre per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la història, els grups
humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica, després de l'última
glaciació, la península també va ser llar de grups humans que ja vivien de
l'agricultura i el ramat. Les activitats econòmiques que permeten el
sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats extractives amb
fins de subsistència.
Els
grecs coneixien la península. La península va ser incorporada per l'Imperi Romà
i convertida en la seva província. Encara avui es troben restes de ciutats i
ponts romans.
Els
contactes de jueus, cristians i musulmans van ser intensos. Va ser una època de
gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha
modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i
provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van lliurar
una lluita de 700 anys per expulsar als musulmans. La lluita va arribar a la
seva fi el 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de Cristòfol
Colom a Amèrica. A la península es van formar dos països. Espanya va resultar
de la unió de diversos regnes de llengües afins. Portugal parlava una
d'aquestes llengües i es va formar com el segon país.
Des
del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt
urbanitzats, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels
rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviacions, abstracte,
etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa invadir
ecosistemes nadius i convertir a alguns animals salvatges en enemics, com
senglars i llops. Els rius van ser canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants.
Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la península.
Les
ciutats es van tornar cada vegada més setes. El consum tendeix a ser major que
l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja
experimenta extraordinàries sequeres. Hi ha diverses preses al llarg del seu
curs i dels seus afluents. El riu Zezere és un exemple d'aquest ús abusiu dels
rius. La llengua salina ja penetra quilòmetres en el riu. El Duero és un altre
exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo i
el Guadiana són rius internacionals. Neixen a Espanya i desemboquen a Portugal,
el que comporta un tractament diferenciat de les seves conques. Per molt que es
busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments. Els
embassaments i transvasaments són un problema important per als cabals i la
fauna aquàtica.
Avui,
qui visita els rius de la Península Ibèrica es donarà compte que conserven la
seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a
simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges poden augmentar
bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual al riu Mondego.
L'escassetat també s'ha fet habitual, com al riu Guadiana. Espanya i Portugal
ja pateixen l'escassetat de subministrament públic.
El
canvi climàtic està tenint efectes nocivos en l'entorn natural i construït. El
nord peninsular és força plujós, el que no exclou severes sequeres.
El sud
ha patit més per les sequeres. Encara hi ha problemes amb l'abocament d'aigües
brutes i deixalles als rius, remoció de vegetació nadiua marginal, invasió de
plantes. Els rius van ser domesticats. Presenten bellesa com a maquillatge,
però no salut estructural."
ESTREMENHO
Ríus de la Peninsula Ibérica
Arthur Soffiati
La
Peninsula Ibérica puéde esentender-se cumu uma piquiña Europa dentru de
l'Europa media que, de feitu, es una gran peninsula asiática. Es más currectu
entender Europa y Asia cumu un solu continente: Eurasia. Cumu prebincia
d'augua, la Peninsula Ibérica está rezá por ríus que no puen vinir d'afuera ni
sacal-la, yá que la cunca de los Pirineus, al norte, actúa cumu una gran
divisoria d'auguas que la separa del restu de Europa. Asin, estos rius nacin en
su interiul y contén en el Océanu Atlánticu habiertu o en el Océanu Atlánticu
serráu, conhecíu cumu Mar Mediterráneu. Los mayolris rius ibéricos son' l Taju
(1007 km), l Ebru (910 km), l Doureu (897 km), l Guadiana (744 km), l
Guadalquivir (657 km), l Júcar (498 km), l Genil (337 km km) yl Segura (325
km). Una cunca idrográfica nun pue esentender-se sinu el relevu, yá que el cugu
de un riu ta definíu pola altitú. La regla xenérical es que un riu tiene su
nacimentu en un terrenu altu y contén en otro u su destín final en un puntu más
baixu. El relevu tamién determina la naturaleza del cugu: fluxu lenti u rapíu.

Ríus de la Península Ibérica en
territoriu ehtremeñu
Un riu
tiene d'évaluasi en su contextu. L Taju es l riu más caudalósu de la Peninsula
Ibérica nú contestu territorial. En comparación cumu los rius d'América del
Sur, lus de l peninsula son medianus y pequenhus. La cinga costa de la
Peninsula es baxa. Situa-se entri lus 400 y los 0 metros, a escepción del Ebru,
que transcorri casi na soa totalidá en una depresión perpendicular e inclináa a
la costa. Lus punts más autus están tierra entri. Arredol, hay macizus y
mesetas. Tamién cae destacal la vechetación original que rodabva estus rius.
Eran boscus templaus y pastizáis, cumu fauna autóctona de Europa. Eran rius hermosus
dende'l puntu de vista ecolóxicu y estéticu.
L'ocupación
de l Peninsula Ibérica pel home ye bastañti antiga. Dejádí Africu, l Homo
sapiens se tarafugó pó tol mundu. Ya na fase paleolítica de la histori, lus
grupus humanus ocuparun gran parti d Europa. Na fase Neolítica, tres la últma
glaciación, la peninsula tamién foi llar de grupus humanus que yá vivían d'a
agricultura y l pasoreu. Lus atividades económicas que permiten l sedentarismu
modifican el mediu ambienti más que las atividades extrativás cumu fines de
subsistincia.
Lus
griegus conhecían la peninsula. La peninsula foi incorporáa pol Imperiu Romanu
y convertía nuna soa prucíncia. Aun huei se averan ruínas de ciudáis y puentis
romanus.
Lus
contactus de judíus, cristianus y musulmanus furun intensus. Foi una época de
gran prosperidá económica y cultural. Se construyerun ciudáis. L'entornu se ha
modificau bastante, mas nun atéu'l puntu de suprimisi la vechetación autóctona
y provocar la extinción d'espécis. En forma de cruzada, lus cristianus licharun
una llucha de 700 años pa espelejar a lus musulmanus. La llucha chegó al so fin
en 1492, cuando lus reis de España patrocinarun el viage de Cristóbal Colón a
América. Na peninsula se formarun dos países. España resultó de la unión de
varius reinus de llinguas afins. Portugal falaba un d'esas llinguas y se formó
cumu'l segundu país.
Dende'l
sieglu XVI hasta güei, Españia y Portugal estuvieron mui pobláos, siguiendo'l
patrón de las civilizaciones: ciudaes a lo largu de los ríos. Esto implica
grandes transformaciones: puentes, preses, desvíos, abstracción, etcétera. La
agricultura y la ganadería s'han espubliao, lo que significa invadir
ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como
jabalines y lobos. Los ríos fueron canaliyizaos. Nel so entornu instaláronse
plantas de xeneración d'enerxía nuclear, asina como industrias contaminantes.
Los ferrocarriles y les carreteres crucen agora tol ámbitu peninsular.
Les
ciudaes tornáronse cada vez más sedientes. El consumu tien a ser mayor que la
ufierta. S'ha cambiau'l reximu de l'agua. El ríu Taju, por exemplu, ya
experimenta escepcionales sequeres. Hai delles preses a lo largu del so cursu y
el de los sos afluentes. El ríu Zezere ye un exemplu d'esti usu abusivu de los
ríos. La llingua salina yá penetra kilómetros nel ríu. El Duero ye otru
exemplu. Tóo taba segmentáu por preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Taju y
el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en Españia y desaguan en Portugal,
lo que conlleva un tratamientu diferenciáu de les sos cuencas. Por muncho que
se busque una xestión conxunta, un ríu llega a recibir dos tratamientos. Les
preses y los chanes son un problema importante pa los caudales y la fauna
acuática.
Güei,
quien visita los ríos de la Península Ibérica da-y cuenta de que conserven la
so hermosura turística, pero presenten problemas que nun siempres se ven a
simple vista. Los fluyos fluctúan muncho. Na época de les lluevies puen
aumentar de repente de volumen y provocar encharcamientos, como ye costumbre
nel ríu Mondego. La escasez tamién se fixo habitual, como nel ríu Guadiana.
Españia y Portugal yá sufren escasez de suministru públicu.
El
cambeu climáticu ta teniendo efectos perniciosos nel entornu natural y
construyíu. El norte peninsular ye bien lluviosu, lo que nun esclúi especies
sequeres. El sur sufrió más per les sequeres.
Todavía
hai problemes col vertíu de les aigües servíes y la basura a los ríos, remoción
de vexetación nativa marginal, invasión de plantes. Los ríos fueron
domesticados. Presenten hermosura coma maquillaxe, pero non salú estructural.
GALEGO
Ríos da Península Ibérica
Arthur Soffiati
A
Península Ibérica pode entenderse como unha pequena Europa dentro da Europa
media que, de feito, é unha gran península asiática. É máis correcto entender
Europa e Asia como un só continente: Eurasia. Como provincia de auga, a
Península Ibérica está regada por ríos que non poden vir de fóra nin saír dela,
xa que a cordilleira dos Pireneus, ao norte, actúa como unha gran divisoria de
augas que a separa do resto de Europa. Así, estes ríos nacen no seu interior e
desembocan no Océano Atlántico aberto ou no Océano Atlántico pechado, coñecido
como Mar Mediterráneo. Os maiores ríos ibéricos son o Tajo (1007 km), o Ebro
(910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o
Xúcar (498 km), o Xénil (337 km km) e Segura (325 km). Unha cuenca hidrográfica
nunca pode entenderse sen o relieve, xa que o curso dun río está definido pola
altitude. A regra xeral é que un río ten o seu nacemento nun terreo alto e
desemboca noutro ou o seu destino final nun punto máis baixo. O relevo tamén
determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido.

Ríos e rías de Galicia
Un río
debe ser avaliado no seu contexto. O Tajo é o río máis caudaloso da Península
Ibérica no seu contexto territorial. En comparación cos ríos de América do Sur,
os da península son medios e pequenos. A franxa costeira da península é baixa.
Sitúase entre os 400 e os 0 metros, excepto o Ebro, que discorre case na súa
totalidade nunha depresión perpendicular e inclinada á costa. Os puntos máis
altos están terra adentro. Ao redor deles, hai macizos e mesetas. Tamén cabe
destacar a vexetación orixinal que rodeaba estes ríos. Eran bosques templados e
pastizais, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos fermosos desde o punto de
vista ecolóxico e estético.
A
ocupación da Península Ibérica polo home é bastante antiga. Deixando África, o
Homo sapiens estendeuse por todo o mundo. Xa na fase paleolítica da historia,
os grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. Na fase Neolítica, tras a
última glaciación, a península tamén foi fogar de grupos humanos que xa vivían
da agricultura e do pastoreo. As actividades económicas que permiten o
sedentarismo modifícan o medio ambiente máis que as actividades extractivas con
fins de subsistencia.
Os
gregos coñecían a península. A península foi incorporada polo Imperio Romano e
convertida na súa provincia. Aínda hoxe atópanse ruínas de cidades e pontes
romanas.
Os
contactos de xudeus, cristiáns e musulmáns foron intensos. Foi unha época de
gran prosperidade económica e cultural. Construíronse cidades. O entorno
modificouse moito, pero non ata o punto de suprimir a vexetación autóctona e
provocar a extinción de especies. En forma de cruzada, os cristiáns libraron unha
loita de 700 anos para expulsar aos musulmáns. A loita chegou ao seu fin en
1492, cando os reis de España patrocinaron a viaxe de Cristóbal Colón a
América. Na península formáronse dous países. España resultou da unión de
varios reinos de linguas afíns. Portugal falaba un deseitos idiomas e formouse
como o segundo país.
Desde
o século XVI ata os nosos días, España e Portugal estiveron moi urbanizados,
seguindo o patrón das civilizacións: cidades ao longo dos ríos. Iso implica
grandes transformacións: pontes, presas, desvíos, abstracción, etc. A
agricultura e a gandeiría expandíronse, o que significa invadindo ecosistemas
nativos e convertendo a algúns animais salvaxes en inimigos, como xabarís e
lobos. Os ríos foron canalizados. Nas súas ribeiras instalaron plantas de
xeración de enerxía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarrís e
estradas cruzan agora toda a península.
As
cidades volvéronse cada vez máis sedentas. O consumo tende a ser maior que a
oferta. Cambiouse o réxime da auga. O río Tajo, por exemplo, xa experimenta
extraordinarias sequías. Hai varias presas ao longo do seu curso e do dos seus
afluentes. O río Zezere é un exemplo deste uso abusivo dos ríos. A lingua
salina xa penetra quilómetros no río. O Douro é outro exemplo. Todo estaba
segmentado por presas. O Miño, o Douro, o Lima, o Tajo e o Guadiana son ríos
internacionais. Nacen en España e desembocan en Portugal, o que implica un
tratamento diferenciado das súas conca. Por moito que se busque unha xestión
conxunta, un río acaba recibindo dous tratamentos. Os embalses e trasvases son
un problema importante para os caudais e a fauna acuática.
Hoxe,
quen visita os ríos da Península Ibérica darase conta de que conservan a súa
beleza turística, pero presentan problemas que non sempre se advirten a simple
vista. Os fluxos fluctúan moito. Na época de chuvias poden aumentar bruscamente
de volume e provocar inundacións, como é habitual no río Mondego. A escasez
tamén se fixo habitual, como no río Guadiana. España e Portugal xa sofren a escaseza
de subministro público.
O
cambio climático está tendo efectos nocivos no entorno natural e construído. O
norte peninsular é bastante chuvioso, o que non exclúe severas sequías.
O sur
sufriu máis polas sequías. Aínda hai problemas co vertido de augas servidas e
lixo aos ríos, remoción de vexetación nativa marginal, invasión de plantas. Os
ríos foron domesticados. Presentan beleza como maquillaxe, pero non saúde
estrutural.
LEONÊS
Ríos da Península Ibérica
Arthur Soffiati
A
Península Ibérica pode entenderse como unha pequena Europa dentro da Europa
media que, de feito, é unha gran península asiática. É máis correcto entender
Europa e Asia como un só continente: Eurasia. Como provincia de auga, a
Península Ibérica está regada por ríos que non poden vir de fóra nin saír dela,
xa que a cordilleira dos Pireneus, ao norte, actúa como unha gran divisoria de
augas que a separa do resto de Europa. Así, estes ríos nacen no seu interior e
desembocan no Océano Atlántico aberto ou no Océano Atlántico pechado, coñecido
como Mar Mediterráneo. Os maiores ríos ibéricos son o Tajo (1007 km), o Ebro
(910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o
Xúcar (498 km), o Xénil (337 km km) e Segura (325 km). Unha cuenca hidrográfica
nunca pode entenderse sen o relieve, xa que o curso dun río está definido pola
altitude. A regra xeral é que un río ten o seu nacemento nun terreo alto e
desemboca noutro ou o seu destino final nun punto máis baixo. O relevo tamén
determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido.

Ríu Esla - Llión
Un río
debe ser avaliado no seu contexto. O Tajo é o río máis caudaloso da Península
Ibérica no seu contexto territorial. En comparación cos ríos de América do Sur,
os da península son medios e pequenos. A franxa costeira da península é baixa.
Sitúase entre os 400 e os 0 metros, excepto o Ebro, que discorre case na súa
totalidade nunha depresión perpendicular e inclinada á costa. Os puntos máis
altos están terra adentro. Ao redor deles, hai macizos e mesetas. Tamén cabe
destacar a vexetación orixinal que rodeaba estes ríos. Eran bosques templados e
pastizais, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos fermosos desde o punto de
vista ecolóxico e estético.
A
ocupación da Península Ibérica polo home é bastante antiga. Deixando África, o
Homo sapiens estendeuse por todo o mundo. Xa na fase paleolítica da historia,
os grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. Na fase Neolítica, tras a
última glaciación, a península tamén foi fogar de grupos humanos que xa vivían
da agricultura e do pastoreo. As actividades económicas que permiten o
sedentarismo modifícan o medio ambiente máis que as actividades extractivas con
fins de subsistencia.
Os
gregos coñecían a península. A península foi incorporada polo Imperio Romano e
convertida na súa provincia. Aínda hoxe atópanse ruínas de cidades e pontes
romanas.
Os
contactos de xudeus, cristiáns e musulmáns foron intensos. Foi unha época de
gran prosperidade económica e cultural. Construíronse cidades. O entorno
modificouse moito, pero non ata o punto de suprimir a vexetación autóctona e
provocar a extinción de especies. En forma de cruzada, os cristiáns libraron
unha loita de 700 anos para expulsar aos musulmáns. A loita chegou ao seu fin
en 1492, cando os reis de España patrocinaron a viaxe de Cristóbal Colón a
América. Na península formáronse dous países. España resultou da unión de
varios reinos de linguas afíns. Portugal falaba un deseitos idiomas e formouse
como o segundo país.
Desde
o século XVI ata os nosos días, España e Portugal estiveron moi urbanizados,
seguindo o patrón das civilizacións: cidades ao longo dos ríos. Iso implica
grandes transformacións: pontes, presas, desvíos, abstracción, etc. A
agricultura e a gandeiría expandíronse, o que significa invadindo ecosistemas
nativos e convertendo a algúns animais salvaxes en inimigos, como xabarís e
lobos. Os ríos foron canalizados. Nas súas ribeiras instalaron plantas de
xeración de enerxía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarrís e
estradas cruzan agora toda a península.
As
cidades volvéronse cada vez máis sedentas. O consumo tende a ser maior que a
oferta. Cambiouse o réxime da auga. O río Tajo, por exemplo, xa experimenta extraordinarias
sequías. Hai varias presas ao longo do seu curso e do dos seus afluentes. O río
Zezere é un exemplo deste uso abusivo dos ríos. A lingua salina xa penetra
quilómetros no río. O Douro é outro exemplo. Todo estaba segmentado por presas.
O Miño, o Douro, o Lima, o Tajo e o Guadiana son ríos internacionais. Nacen en
España e desembocan en Portugal, o que implica un tratamento diferenciado das
súas conca. Por moito que se busque unha xestión conxunta, un río acaba
recibindo dous tratamentos. Os embalses e trasvases son un problema importante
para os caudais e a fauna acuática.
Hoxe,
quen visita os ríos da Península Ibérica darase conta de que conservan a súa
beleza turística, pero presentan problemas que non sempre se advirten a simple
vista. Os fluxos fluctúan moito. Na época de chuvias poden aumentar bruscamente
de volume e provocar inundacións, como é habitual no río Mondego. A escasez
tamén se fixo habitual, como no río Guadiana. España e Portugal xa sofren a
escaseza de subministro público.
O cambio
climático está tendo efectos nocivos no entorno natural e construído. O norte
peninsular é bastante chuvioso, o que non exclúe severas sequías. O sur sufriu
máis polas sequías. Aínda hai problemas co vertido de augas servidas e lixo aos
ríos, remoción de vexetación nativa marginal, invasión de plantas. Os ríos
foron domesticados. Presentan beleza como maquillaxe, pero non saúde
estrutural.
MIRANDÊS – SENDINÊS
Rius de la península Eibérica
Arthur Soffiati
La
península Eibérica puode ser antendida cumo ua pequeinha Ouropa drento de la
média Ouropa, que, na berdade, ye ua grande península de la Ásia. Ye mais
correto antender Ouropa i Ásia cumo un solo cuntinente: la Eurásia. Anquanto
porbíncia hídrica, la Península Eibérica ye eirrigada por rius que nun puoden
probir de fura deilha nin salir deilha, pus la cordilheira de ls Pirineus, al
norte, funciona cumo un grande debisor d'augas la separá-la de l restante de la
Ouropa. Assi, esses rius nacen ne l sou anterior i zambocan ne l'ouceano
Atlántico abierto ó ne l'ouceano Atlántico cerrado, coincido cumo mar
Mediterráneo. Ls maiores rius eibéricos son l Teijo (1007 Km), l Ebro (910 Km),
l Douro (897 Km), l Guadiana (744 Km), l Guadalquebir (657), l Júcar (498 Km),
l Genil (337 Km) i l Sigura (325 Km). Nunca se puode antender ua bacie hídrica
sin l relebo, pus l curso dun riu ye defenido pulas altitudes. La regra giral
ye un riu tener nacente an terreno alto i zambocar an outro ó an sou çtino
final an punto mais baixo. L relebo tamien detremina la natureza de l curso:
fluxo lento ó rápido; quedas d’auga ó fluxo nun acidentado. L mapa ambaixo
cumbina relebo cun bacies heidrográficas.
Un riu
debe ser abaluado an sou cuntesto.L Teijo ye l maior riu de la Península
Eibérica an sou cuntesto territorial. Se cumparado als rius de la América de l
Sul,ls rius de la península de la médios i pequeinhos. L riu Paraíba de l Sul
ye maior qu'el, cun sous aprossimadamente 1.100 Km de stenson. La faixa
costeira de la península ye baixa. Queda antre 400 i 0 metros, cun sceçon de l
Ebro, que corre quaije to nua depresson perpendicular i anclinada a la cuosta.
Ls puntos mais altos stan ne l'anterior de l território. An torno deilhes,
situan-se ls maciços i las mesetas.
Cabe
ouserba tamien la begetaçon ouriginal que cercaba esses rius. Éran florestas i
campos temperados, cun fauna natiba de la Ouropa. Éran rius guapos de l punto
de bista ecológico i stético. Ne l mapa
ambaixo, sin ls traços de l relebo, ouserban-se las grande bacies hídricas de
la península. Solo ls Pirineus stan nomeados i aparecen cumo l grande debisor
d'augas dessa pequeinha Ouropa. Eilha corresponderie al Sudiste de l Brasil,
cun rius correndo para a la dreita i para a la squierda an direçon al mar.
Grande parte de ls rius dessa region brasileira son maiores que ls rius
eibéricos.
L'acupaçon
de la península Eibérica por houmanos ye bastante antiga. Saindo de la África,
l Homo sapienes se spalhou pul mundo. Yá na fase paleolítica de la stória,
grupos houmanos acupában grande parte de la Ouropa. Na fase neolítica, passado
la radadeira glaciaçon, la península tamien abrigaba grupos houmanos que yá
bebian de l'agricultura i de l pastoreio. Atebidades eiquenómicas que permiten
l sedentarismo modifican mais l'ambiente qu'atebidades stratebistas para fines
de susisténcia.
Ls
griegos conhecírun la península, cumo demunstra l Ua obra poética de l latino
Abieno, que bibeu ne l seclo IV a.C., narra la biaige, probabelmente amprendida
pul cartaginés Himilcan ne l seclo V la. C. (Borda marítima. Antroduçon,
traduçon de l latin i notas de José Rieiro Ferreira. Coimbra: Centro de Studos
Clássicos i Houmanísticos de la Ounibersidade de Coimbra, 1985). La península
fui ancorporada pul ampério romana i fui trasformada nua porbíncia del. Ruínas
de cidades romanas i puontes son ancontrada inda hoije. Un bun eisemplo son las
ruínas de Cuníbriga, acerca de Coimbra.
Pobos
periféricos al Ampério Romano ampeçórun la se penetrar nel pacificamente ó de
forma hostil. Era chamados de bárbaros, palabra deribada de l griego que
senefica aquel que balbucia feito nino. Ó seia, aquel que nun fala la nuossa
léngua. Parte de l'atual Fráncia i grande parte de la península Eibérica fúrun
acupadas puls besigodos. Nas tierras correspondentes als atuales Pertual i
Galícia fixórun-se ls suebos. Al norte de l'atual Spanha, anstalórun ls bascos.
Bários reinos crestianos se formórun ne l território eibérico. Ne l seclo VIII
d. C, la península fui ambadida puls muçulmanos, qu'anstalórun neilha l
califado de Córdoba. La spanson de ls mouros acupou quaije to la península i
amenaçou l'ampério carolíngio fundado por Carlos Magno, na atual Fráncia.
Ls
cuntatos de judius, crestianos i muçulmanos fui antenso. Fui ua época de grande
prosperidade eiquenómica i cultural. Cidades fúrun custruídas. L'ambiente fui
bastante modificado, mas nun a punto de suprimir la begetaçon natiba i porbocar
la stinçon de speces. An forma de cruzada, ls crestianos trabórun ua luita de
700 anhos para spulsar ls muçulmanos. La luita chegou al fin an 1392, quando ls
reis de la Spanha patrocinórun la biaige de Cristóvão Colombo que chegou a la
América. dous países se custituíran na península. La Spanha resultou de
l'ounion de bários reinos de lénguas aparentadas. Pertual falaba ua dessas
lénguas i se formou cumo l segundo paíç.
De
l seclo XVI als dies atuales, Spanha i Pertual fúrun mui ourbanizados, seguindo
l padron de las ceblizaçones: cidades junto la rius. Esso amplica an grandes
trasformaçones: puontes, barraiges, zbios, cataçon etc. L'agricultura i la
pecuária se spandiran, l que senefica abançar subre ecossistemas natibos i
trasformar alguns animales silbestres an enimigos, cumo jabalis i lobos. Mas
nun solo. Rius fúrun ancanhados. Centrales para geraçon d'einergie nuclear
fúrun anstaladas an sues bordas, assi cumo andústrias poluentes. Caminos de
fierro i rodobias cortan hoije la península to.
Las
cidades se tornórun cada beç mais sedentas. L cunsumo tende a ser maior que
l'ouferta. L regime hídrico fui altarado. L riu Teijo, por eisemplo, yá
apersenta stiaiges straordinária. Bárias son las barraiges an sou curso i ne l
de sous afluentes. L riu Zezere ye eisemplo desse aprobeitamiento abusibo de ls
rius. La léngua salina yá penetra quilómetros adentro de l riu. L Douro ye
outro eisemplo. El fui to segmentado por barraiges. L Minho, l Douro, l Lima, l
Teijo i l Guadiana son rius anternacionales. Eilhes nacen na Spanha i zambocan
an Pertual, l que lieba a un tratamiento defrenciado de sues bacies. Por mais
que se busca un gerenciamiento cunjunto, un riu acaba recebindo dous
tratamientos, cumo acuntece cun alguns rius de l Sudiste brasileiro por cunta
de ls stados que se ourganizórun an sues bacies. Las barraiges i las
trasposiçones son un grande porblema pa ls fluxos i la fauna aquática.
Hoije,
quien bejita ls rius de la Península Eibérica notará qu'eilhes cunserban beleza
turística, mas apersentan porblemas nin siempre percebidos por ua ouserbaçon
superficial. Las bazones oscilan muito. Na staçon de las chubas eilhes puoden
ganhar grande belume repentinamente i porbocar inundaçones, cumo ye quemun ne l
riu Mondego. La scasseç tamien se tornou quemun, cumo ne l riu Guadiana. Spanha
i Pertual yá sofren cula scasseç pa l'abastecimiento público.
Las mudanças climáticas
stan causando eifeitos danosos al ambiente natural i custruído. L norte de la
península ye bastante chubioso, l que nun sclui las stiaiges seberas. L sul ten
sofrido mais culas secas.
Eesisten
inda porblemas cun sgoto i lixo lançados ne ls rius, remoçon de la begetaçon
natiba marginal, ambason de plantas. Ls rius fúrun domesticados. Eilhes
apersentan beleza cumo maquiaige, mas nun salude strutural.
MIRANDÊS-RAIANO
Rius de la península Eibérica
Arthur Soffiati
La
península Eibérica puode ser antendida cumo ua pequeinha Ouropa drento de la
média Ouropa, que, na berdade, ye ua grande península de la Ásia. Ye mais
correto antender Ouropa i Ásia cumo un solo cuntinente: la Eurásia. Anquanto
porbíncia hídrica, la Península Eibérica ye eirrigada por rius que nun puoden
probir de fura deilha nin salir deilha, pus la cordilheira de ls Pirineus, al
norte, funciona cumo un grande debisor d'augas la separá-la de l restante de la
Ouropa. Assi, esses rius nacen ne l sou anterior i zambocan ne l'ouceano
Atlántico abierto ó ne l'ouceano Atlántico cerrado, coincido cumo mar
Mediterráneo. Ls maiores rius eibéricos son l Teijo (1007 Km), l Ebro (910 Km),
l Douro (897 Km), l Guadiana (744 Km), l Guadalquebir (657), l Júcar (498 Km),
l Genil (337 Km) i l Sigura (325 Km). Nunca se puode antender ua bacie hídrica
sin l relebo, pus l curso dun riu ye defenido pulas altitudes. La regra giral
ye un riu tener nacente an terreno alto i zambocar an outro ó an sou çtino
final an punto mais baixo. L relebo tamien detremina la natureza de l curso:
fluxo lhento ó rápido; quedas d’auga ó fluxo nun acidentado. L mapa ambaixo
cumbina relebo cun bacies heidrográficas.
Un riu
debe ser abaluado an sou cuntesto. L Teijo ye l maior riu de la Península
Eibérica an sou cuntesto territorial. Se cumparado als rius de la América de l
Sul,ls rius de la península de la médios i pequeinhos. L riu Paraíba de l Sul
ye maior qu'el, cun sous aprossimadamente 1.100 Km de stenson. La faixa
costeira de la península ye baixa. Queda antre 400 i 0 metros, cun sceçon de l
Ebro, que corre quaije to nua depresson perpendicular i anclinada a la cuosta.
Ls puntos mais altos stan ne l'anterior de l território. An torno deilhes,
situan-se ls maciços i las mesetas.
Cabe
ouserba tamien la begetaçon ouriginal que cercaba esses rius. Éran florestas i
campos temperados, cun fauna natiba de la Ouropa. Éran rius guapos de l punto
de bista ecológico i stético. Ne l mapa
ambaixo, sin ls traços de l relebo, ouserban-se las grande bacies hídricas de
la península. Solo ls Pirineus stan nomeados i aparecen cumo l grande debisor
d'augas dessa pequeinha Ouropa. Eilha corresponderie al Sudiste de l Brasil,
cun rius correndo para a la dreita i para a la squierda an direçon al mar.
Grande parte de ls rius dessa region brasileira son maiores que ls rius
eibéricos.
L'acupaçon
de la península Eibérica por houmanos ye bastante antiga. Saindo de la África,
l Homo sapienes se spalhou pul mundo. Yá na fase paleolítica de la stória,
grupos houmanos acupában grande parte de la Ouropa. Na fase neolítica, passado
la radadeira glaciaçon, la península tamien abrigaba grupos houmanos que yá
bebian de l'agricultura i de l pastoreio. Atebidades eiquenómicas que permiten
l sedentarismo modifican mais l'ambiente qu'atebidades stratebistas para fines
de susisténcia.
Ls
griegos conhecírun la península, cumo demunstra l Ua obra poética de l lhatino
Abieno, que bibeu ne l seclo IV a.C., narra la biaige, probabelmente amprendida
pul cartaginés Himilcan ne l seclo V la. C. (Borda marítima. Antroduçon,
traduçon de l lhatin i notas de José Rieiro Ferreira. Coimbra: Centro de Studos
Clássicos i Houmanísticos de la Ounibersidade de Coimbra, 1985). La península
fui ancorporada pul ampério romana i fui trasformada nua porbíncia del. Ruínas
de cidades romanas i puontes son ancontrada inda hoije. Un bun eisemplo son las
ruínas de Cuníbriga, acerca de Coimbra.
Pobos
periféricos al Ampério Romano ampeçórun la se penetrar nel pacificamente ó de
forma hostil. Era chamados de bárbaros, palabra deribada de l griego que
senefica aquel que balbucia feito nino. Ó seia, aquel que nun fala la nuossa
lhéngua. Parte de l'atual Fráncia i grande parte de la península Eibérica fúrun
acupadas puls besigodos. Nas tierras correspondentes als atuales Pertual i
Galícia fixórun-se ls suebos. Al norte de l'atual Spanha, anstalórun ls bascos.
Bários reinos crestianos se formórun ne l território eibérico. Ne l seclo VIII
d. C, la península fui ambadida puls muçulmanos, qu'anstalórun neilha l
califado de Córdoba. La spanson de ls mouros acupou quaije to la península i
amenaçou l'ampério carolíngio fundado por Carlos Magno, na atual Fráncia.
Ls
cuntatos de judius, crestianos i muçulmanos fui antenso. Fui ua época de grande
prosperidade eiquenómica i cultural. Cidades fúrun custruídas. L'ambiente fui
bastante modificado, mas nun a punto de suprimir la begetaçon natiba i porbocar
la stinçon de speces. An forma de cruzada, ls crestianos trabórun ua lhuita de
700 anhos para spulsar ls muçulmanos. La lhuita chegou al fin an 1392, quando
ls reis de la Spanha patrocinórun la biaige de Cristóvão Colombo que chegou a
la América. dous países se custituíran na península. La Spanha resultou de
l'ounion de bários reinos de lhénguas aparentadas. Pertual falaba ua dessas
lhénguas i se formou cumo l segundo paíç.
De
l seclo XVI als dies atuales, Spanha i Pertual fúrun mui ourbanizados, seguindo
l padron de las ceblizaçones: cidades junto la rius. Esso amplica an grandes
trasformaçones: puontes, barraiges, zbios, cataçon etc. L'agricultura i la
pecuária se spandiran, l que senefica abançar subre ecossistemas natibos i
trasformar alguns animales silbestres an enimigos, cumo jabalis i lhobos. Mas
nun solo. Rius fúrun ancanhados. Centrales para geraçon d'einergie nuclear
fúrun anstaladas an sues bordas, assi cumo andústrias poluentes. Caminos de
fierro i rodobias cortan hoije la península to.
Las
cidades se tornórun cada beç mais sedentas. L cunsumo tende a ser maior que
l'ouferta. L regime hídrico fui altarado. L riu Teijo, por eisemplo, yá
apersenta stiaiges straordinária. Bárias son las barraiges an sou curso i ne l
de sous afluentes. L riu Zezere ye eisemplo desse aprobeitamiento abusibo de ls
rius. La lhéngua salina yá penetra quilómetros adentro de l riu. L Douro ye
outro eisemplo. El fui to segmentado por barraiges. L Minho, l Douro, l Lhima,
l Teijo i l Guadiana son rius anternacionales. Eilhes nacen na Spanha i
zambocan an Pertual, l que lhieba a un tratamiento defrenciado de sues bacies.
Por mais que se busca un gerenciamiento cunjunto, un riu acaba recebindo dous
tratamientos, cumo acuntece cun alguns rius de l Sudiste brasileiro por cunta
de ls stados que se ourganizórun an sues bacies. Las barraiges i las
trasposiçones son un grande porblema pa ls fluxos i la fauna aquática.
Hoije,
quien bejita ls rius de la Península Eibérica notará qu'eilhes cunserban beleza
turística, mas apersentan porblemas nin siempre percebidos por ua ouserbaçon
superficial. Las bazones oscilan muito. Na staçon de las chubas eilhes puoden
ganhar grande belume repentinamente i porbocar inundaçones, cumo ye quemun ne l
riu Mondego. La scasseç tamien se tornou quemun, cumo ne l riu Guadiana. Spanha
i Pertual yá sofren cula scasseç pa l'abastecimiento público.
Las
mudanças climáticas stan causando eifeitos danosos al ambiente natural i
custruído. L norte de la península ye bastante chubioso, l que nun sclui las
stiaiges seberas. L sul ten sofrido mais culas secas.
Eesisten
inda porblemas cun sgoto i lhixo lhançados ne ls rius, remoçon de la begetaçon
natiba marginal, ambason de plantas. Ls rius fúrun domesticados. Eilhes
apersentan beleza cumo maquiaige, mas nun salude strutural.
RIOJANO
Ríos de la Península Ibérica
Arthur Soffiati
La
Península Ibérica puéntase entender como una chiquitina Europa adentro de la
Europa mediana que, de hecho, ye una gran península asiática. Ye más correcho
entender Europa y Asia como un solu continente: Eurasia. Como provincia de
auga, la Península Ibérica tá regada por ríos que no pueden venir de fuera nin
salir d'ella, ya que la cordillera d'os Pirineos, al norte, actúa como una gran
divisoria d'augas que la separa d'o resto d'Europa. Asinas, estos ríos naxen en
o suyo interior y desembocan en l'Océano Atlántico abrierto u en l'Océano
Atlántico cerrau, conocito como Mar Mediterráneo. Os mayores ríos ibéricos son
o Tajo (1007 km), l'Ebro (910 km), o Duero (897 km), o Guadiana (744 km), o
Guadalquivir (657 km), o Júcar (498 km), o Genil ( 337 km) y Segura (325 km).
Una cuenca hidrográfica nunca puede entenderse sin o relieve, ya que o curso
d'un río ye definio per l'altidutz. A regla cheneral ye que un río tiene o suyo
naximiento en un terreno alto y desemboca en outro u o suyo destino final en un
punto más abaxo. O relieve tamién determina a naturaleza d'o curso: fluio lento
u rápido.
Un río
ye d'evaluar en o suyo contexto. O Tajo ye o río más caudaloso de la Península
Ibérica en o suyo contexto territorial. Comparau con os ríos d'America d'o Sur,
os d'a península son midianos y chicotz. A franja costera d'a península ye
baixa. Se situa entre os 400 y os 0 metros, a escepción d'o Ebro, que discurre
quasique en a suya totalidá en una depresión perpendicular e inclina a la
costa. Os puntos más altos están ferma adiento. Al redol, i hai macizos y
mesetas. Tamién cabe damuntar a vegetación orichinal que rodeba estos ríos.
Eran boscos templaus e praus, con fauna autóctona d'Europa. Eran ríos hermosos
dende o punto d'vista ecolochico y estético.
A
ocupación d'a Península Ibérica per l'home ye proutz antigua. Dejando Africa, o
Homo sapiens se extendió por tot o mundo. Ya en a fase paleolítica d'a
historia, os grupos humanos ocupaban gran parti d'Europa. En a fase Neolítica,
tras a última glaciación, la península tamién fue lugar de grupos humanos que
ya viviban d'a agricultura y o pastoreo. As actividatz económicas que s'han
permitiu o sedentarismo han modificau o medio ambiente más que as actividatz
extrachivas con fins de subsistenzia.
Os
griegos conociban a península. A península foi incorporata per l'Imperio Romano
e convertita en a suya provincia. Encara güei se troban ruinas de ciudatz y
puentes romanos.
Os
contactos de chuetos, cristians y musulmans fueron intensos. Fue una época de
gran prosperidá económica y cultural. S'han construyiu ciudatz. L'entorno s'ha
modificau muncho, pero no hasta o punto d'suprimir a vegetación autóctona y
provocar l'extinción de especies. En forma de cruzata, os cristians librában
una luitta de 700 anyos ta expulsar os musulmans. A luitta arribó a o suyo fin
en 1492, quan os reis d'Espanya patrocinoron o viache d'Cristóbal Colón a
América. En a península se formoron dos países. España resultó de la unión de varios
peratones de lenguas afinas. Portugal falaba una d'estas lenguas y se formó
como o segundo país.
Dende
o sieglo XVI ta güei, España y Portugal estioron muncho urbanizaus, siguiendo o
patrón d'as civlizacions: ciudatz a lo largo d'os ríos. Isto implica muncho
ixebios: puentes, presas, desbios, abstracción, etc. L'agricultura y a cria
s'han espandido, o que significa invadir ecosistemas nativos y convertir a
bellas animals salbatz en enemigos, como jabalís y lobos. Os ríos fueron
canaliyaus. En as suyas riberas se instalaron plantas de cheneración d'enerxía
nuclear, así como industrias contaminantas. Trenos y carreteras cruzan agora
tota a península.
As
ciudatz se ficioron cada vez más sentias. O consumio tien a ser mayor que a
oferta. S'ha cambiato o régimen d'auga. O río Tajo, per eixemplo, ya
experimenta estranyas sequías. I hai varios presas a lo largo d'o suyo curso y
d'os suyos afluentes. O río Zezere ye un eixemplo d'este uso abusivo d'os ríos.
A luenga salina ya penetra kilometros en o río. O Duero ye un eixemplo. Tot
estaba segmentau per presas. O Miño, o Duero, o Lima, o Tajo y o Guadiana son
ríos internacionales. Naxen en España y desembocan en Portugal, lo que conlleva
un tractamiento diferenciato d'as suyas cuencas. Por muncho que se busque una
chestión chunta, un río acaba recibindo dos tractamientos. Os embalses y
transbaces son un ixebio important ta os caudals y a fauna acuática.
Hue,
quién visita os ríos d'a Península Ibérica se dará cuenta que conservan a suya
bellaqueria turística, pero presentan ixebios que no siempre se ven a simple
vista. Os flujos fluctuan muncho. En tiempo de lluvias puen aumentar
bruscamente de volumen y provocar inundacions, como ye habitual en o río
Mondego. A escasez tamién s'ha feito habitual, como en o río Guadiana. España y
Portugal ya sofrin a escasez de suministro público.
O
cambio climático ye tenindo efectos nocivos en l'entorno natural y construyito.
O norte peninsular ye muncho pluvioso, lo que no s'excluye severas sequías. O
sur ha sufrío más per as seqüeias.
Encara
ha ixebios con o bale d'augas venosas y basura a los ríos, remoción de
vegetación nativa marginal, invasión d'unitas. Os ríos foram domesticatos.
Presentan bellaqueria como maquellite, pero no salud estructural.
VALENCIANO
Rius de la Península Ibèrica
Arthur Soffiati
La
Península Ibèrica es pot entendre com una petita Europa dins de l'Europa
mitjana que, de fet, és una gran península asiàtica. És més correcte entendre
Europa i Àsia com un sol continent: Euràsia. Com a província d'aigua, la
Península Ibèrica està regada per rius que no poden venir de fora ni sortir
d'ella, ja que la serralada dels Pirineus, al nord, actua com a gran divisòria
d'aigües que la separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius neixen en el
seu interior i desembocuen a l'Oceà Atlàntic obert o a l'Oceà Atlàntic tancat,
conegut com a Mar Mediterrani. Els més grans rius ibèrics són el Tajo (1007
km), l'Ebre (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir
(657 km), el Xúquer (498 km), el Genil (337 km) i el Segura (325 km). Una conca
hidrogràfica mai es pot entendre sense el relleu, ja que el curs d'un riu està
definit per l'altitud. La regla general és que un riu té el seu naixement en un
terreny alt i desemboca en un altre o el seu destí final en un punt més baix.
El relleu també determina la naturalesa del curs: flux lent o ràpid.
Un riu ha de ser avaluat en el seu context. El
Tajo és el riu més cabalós de la Península Ibèrica en el seu context
territorial. En comparació amb els rius d'Amèrica del Sud, els de la península
són mitjans i petits. La franja costanera de la península és baixa. Se situa
entre els 400 i els 0 metres, amb excepció de l'Ebre, que discorre gairebé en
la seva totalitat en una depressió perpendicular i inclinada a la costa. Els
punts més alts estan a terra endins. Al seu voltant hi ha massissos i mesetes.
També cal destacar la vegetació original que envoltava aquests rius. Eren
boscos temperats i pasturatges, amb fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics
des del punt de vista ecològic i estètic.
L'ocupació
de la Península Ibèrica per l'home és força antiga. Deixant Àfrica, l'Homo
sapiens es va estendre per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la
història, els grups humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica,
després de l'última glaciació, la península també va ser llar de grups humans
que ja vivien de l'agricultura i la ramaderia. Les activitats econòmiques que
permeten el sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats
extractives amb fins de subsistència.
Els
grecs coneixien la península. La península va ser incorporada per l'Imperi Romà
i convertida en la seva província. Encara avui es troben restes de ciutats i
ponts romans.
Els
contactes de jueus, cristians i musulmans van ser intensos. Va ser una època de
gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha
modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i
provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van lliurar
una lluita de 700 anys per expulsar els musulmans. La lluita va arribar al seu
fi el 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de Cristòfol Colom
a Amèrica. A la península es van formar dos països. Espanya va resultar de la
unió de diversos regnes de llengües afins. Portugal parlava una d'aquestes
llengües i es va formar com el segon país.
Des
del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt
urbanitzades, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels
rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviaments,
abstracte, etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa
envair ecosistemes nadius i convertir alguns animals salvatges en enemics, com
senglars i llops. Els rius van ser canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants.
Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la península.
Les
ciutats es van tornar cada vegada més setinades. El consum tendeix a ser major
que l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja
experimenta extraordinàries sequies. Hi ha diverses preses al llarg del seu
curs i dels seus afluents. El riu Zezere és un exemple d'aquest ús abusiu dels
rius. La llengua salada ja penetra quilòmetres al riu. El Duero és un altre
exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo i
el Guadiana són rius internacionals. Neixen a Espanya i desemboquen a Portugal,
el que comporta un tractament diferenciat de les seves conques. Per molt que es
busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments. Les preses i
els transvasaments són un problema important per als cabals i la fauna
aquàtica.
Avui,
qui visita els rius de la Península Ibèrica es donarà compte que conserven la
seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a
simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges poden augmentar
bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual al riu Mondego.
L'escassetat també s'ha fet habitual, com en el riu Guadiana. Espanya i
Portugal ja pateixen l'escassetat de subministrament públic.
El
canvi climàtic està tenint efectes nocius en l'entorn natural i construït. El
nord peninsular és força plujós, el que no exclou severes sequies. El sud ha
patit més per les sequies. Encara hi ha problemes amb la vessada d'aigües
brutes i fems als rius, remoció de vegetació nadiua marginal, invasió de
plantes. Els rius van ser domesticats. Presenten bellesa com a maquillatge,
però no salut estructural.
OCCITANO ARANÊS
Arrisses dera Peninsula Iberica
Arthur Soffiati
Era
Peninsula Iberica se pòt compréner coma ua petita Euròpa laguens d'Euròpa
mejana que, de hèt, ei ua grana peninsula asiatica. Ei mès corrècte compréner
Euròpa e Asia coma un solet continent: Euràsia. Coma província d'aigua, era
Peninsula Iberica ei adaiguada per arrius que non pòden vier de dehòra ne
gesser-ne, donques qu'era sarrada des Pirenèus, ath nòrd, actue coma ua grana
divisor d'aigües que la separe dera rèsta d'Euròpa. Atau, aguesti arrius
nèishen en sòn interior e desboquen en Ocean Atlantic daurit o en Ocean
Atlantic barrat, coneishut coma Mar Mediterranèa. Es majors arrius iberic son
eth Tage (1007 km), er Ebre (910 km), eth Douro (897 km), eth Guadiana (744
km), eth Guadalquivir (657 km), eth Xúquer (498 km), eth Genil (337 km) e çò de
Segur (325 km). Ua conca idrografica jamès se pòt compréner sense eth relèu,
donques qu'eth cors d'un arriu ei definit pera altitud. Era nòrma generau ei
qu'un arriu a era sua neishença en un terren naut e desboque en un aute o en
sòn destin finau en un punt mès baish. Eth relèu tanben determine era natura
deth cors: flux lent o rapid.
Un
arriu licau èster avalorat en sòn contèxt. Eth Tage ei er arriu mès cabalós dera
Peninsula Iberica en sòn contèxt territoriau. En comparason damb es arrius
d'America deth Sud, es dera peninsula son mejans e petiti. Era franja litorau
dera peninsula ei baisha. Se place entre es 400 e es 0 mètres, damb excepcion
der Ebre, que discorre quasi ena sua totalitat en ua depression perpendicular e
inclinada ara còsta. Es punts mès nauti son tèrra laguens. Ath sòn environ, i a
massissos e mesetes. Tanben cau destacar era vegetacion originau qu'entornejaue
aguesti arrius. Èren bòsqui temperats e pastures, damb fauna autoctòna
d'Euròpa. Èren arrisses polidi dempús deth punt d'enguarda ecologic e estetic.
Era
aucupacion dera Peninsula Iberica per òme ei fòrça anciana. En tot deishar
Africa, eth Homo sapiens s'estenec per tot eth mon. Ja ena fasa paleolítica
dera istòria, es grops umans aucupèren grana part d'Euròpa. Ena fasa Neolítica,
dempús dera darrèra glaciació, era peninsula tanben siguec larèr de grops umans
que ja viuien dera agricultura e era vegada. Es activitats economiques que
permeten eth sedentarisme modifiquen eth miei ambient mès qu'es activitats
extractives damb fins de subsistència.
Es
grècs coneishien era peninsula. Era peninsula siguec incorporada per Empèri
Roman e convertit ena sua província. Encara aué se tròben rèstes de ciutats e
pònts romans.
Es
contactes de josievi, crestians e musulmani sigueren intensi. Siguec ua epòca
de grana prosperitat economica e culturau. Se bastiren ciutats. Er entorn s'a
fòrça modificat, mès non enquiath punt de suprimir era vegetacion autoctòna e provocar
er escandilhament d'espècies. En forma de crotzada, es crestians liurèren ua
luta de 700 ans entà expulsar as musulmani. Era luta arribèc ena sua fin eth
1492, quan es reis d'Espanha patrocinèren eth viatge de Cristòfol Colom en
America. Ara peninsula se formèren dus païsi. Espanha resultèc dera union de
diuèrsi reiaumes de lengües pariones. Portugal parlaue ua d'aguestes lengües e
se formèc coma eth dusau país.
Dempús
deth sègle XVI enquias nòsti dies, Espanha e Portugal sigueren fòrça
urbanitzats, en tot seguir eth patron des civilizacions: ciutats ath long des
arrius. Açò implique granes transformacions: pònts, prenudes, desviacions,
abstracte, eca. Era agricultura e era ramaderia s'an espandit, çò que
signifique invadir ecosistèmes nadius e convertir a bèri animaus sauvatges en
enemics, coma senglars e lops. Es arrius sigueren canalizadi. As sòns
arribatges s'installèren plantes de generacion d'energia nucleara, atau coma
indústries contaminants. Camins de hèr e carretères crotzen ara tota era peninsula.
Es
ciutats se tornèren de mès en mès setes. Eth consum tend a èster major qu'era
aufèrta. S'a cambiat eth regim dera aigua. Er arriu Tage, per exemple, ja
experimente extraordinàries sequères. I a diuèrses prenudes ath long deth sòn
cors e des sòns afluents. Er arriu Zezere ei un exemple d'aguest usatge abusiu
des arrius. Era lengua salina ja penetra quilomètres en arriu. Eth Douro ei un
aute exemple. Tot ère segmentat per prenudes. Eth Miño, eth Douro, eth Lima,
eth Tage e eth Guadiana son arrisses internacionaus. Nèishen en Espanha e
desboquen en Portugal, çò que compòrte un tractament diferenciat des sues
conques. Per fòrça que se cerque ua gestion conjunta, un arriu acabe en tot
arrecéber dus tractaments. Es restanques e transvasaments son un problèma
important entàs cabaus e era fauna aquatica.
Aué,
qual visite es arrius dera Peninsula Iberica s'encuedarà que conserven era sua
beutat toristica, mès presenten problèmes que non tostemp s'avertissen a simpla
vista. Es fluxi fluctuen fòrça. En epòca de ploges pòden aumentar bruscament de
volum e provocar inondacions, coma ei abituau ar arriu Mondego. Era escassetat
tanben s'a hèt abituau, coma er arriu Guadiana. Espanha e Portugal ja patissen
era escassetat de subministrament public.
Eth
cambiament climatic a efèctes nocivos en entorn naturau e bastit. Eth nòrd
peninsular ei fòrça plujós, çò que non excludís severes sequères.
Eth
sud a patit mès pes sequères. Encara i a problèmes damb er abocament d'aigües
brutes e dèishes as arrius, remoció de vegetacion nadiua marginau, invasion de
plantes. Es arrius sigueren domesticats. Presenten beutat coma maquillatge, mès
non salut estructurau."
OCCITANO LANGUEDOC
Rius de la Peninsula Iberica
Arthur Soffiati
La
Peninsula Iberica se pòt comprene coma una pichona Euròpa al sen d'Euròpa
mejana qu'es, de fach, una granda peninsula asiatica. Es mai correcte de
comprene Euròpa e Asia coma un sol continent: Eurasia. Coma província d'aiga,
la Peninsula Iberica es regada per de rius que pòdon pas venir de l'exterior ni
ne sortir, que la serralada dels Pirenèus, al nòrd, agís coma un grand divisor
d'aigas que la separa del rèste d'Euròpa. Atal, aqueles rius naisson a
l'interior e desembocan dins l'Ocean Atlantic obèrt o dins l'Ocean Atlantic
tancat, conegut coma Mar Mediterranèa. Los mai grands rius iberics son lo Tajo
(1007 km), l'Ebre (910 km), lo Duero (897 km), lo Guadiana (744 km), lo
Guadalquivir (657 km), lo Xúquer (498 km), lo Genil (337 km) e lo Segura (325
km). Un bacin idrografic se pòt pas jamai comprene sens lo relèu, que lo cors
d'un riu es definit per l'altitud. La règla generala es qu'un riu a sa
naissença dins un terren naut e s'escampa dins un autre o dins sa destinacion
finala a un punt mai bas. Lo relèu determina tanben la natura del cors: flux
lent o rapid.
Un riu
deu èsser evaluat dins son contèxte. Lo Tajo es lo flume mai cabalós de la
Peninsula Iberica dins son contèxte territorial. En comparason amb los rius
d'America del Sud, los de la peninsula son mejan e pichons. La franja costièra
de la peninsula es bassa. Se situa entre 400 e 0 mètres, levat l'Ebre, que se
debana gaireben en totalitat dins una depression perpendiculara e inclinada a
la còsta. Los punts mai nauts son en tèrra. A l'entorn, i a de massís e
mesetas. Cal tanben remarcar la vegetacion originala que envolopava aqueles
rius. Èran de bòsques temperats e pasturas, amb fauna autoctòna d'Euròpa. Èran
de rius bèls del punt de vista ecologic e estetic.
L'ocupacion
de la Peninsula Iberica per l'òme es pro anciana. Daissant Africa, Homo sapiens
s'espandiguèt pel mond entièr. Ja dins la fasa paleolitica de l'istòria, los
grops umans ocupèron una granda partida d'Euròpa. Dins la fasa Neolitica, après
la darrièra glaciacion, la peninsula foguèt tanben ostal de grops umans que
vivián ja de l'agricultura e del tropèl. Las activitats economicas que permeton
lo sedentarisme modifican l'environament mai que las activitats extractivas amb
de fins de subsisténcia.
Los
Grècs coneissián la peninsula. La peninsula foguèt incorporada per l'Empèri
Roman e convertida en sa província. Encara uèi se trapan de rèstas de vilas e
ponts romans.
Los
contactes de josieus, crestians e musulmans foguèron intenses. Foguèt una epòca
de granda prosperitat economica e culturala. Foguèron bastidas de vilas.
L'environament s'es modificat fòrça, mas pas fins al punt de suprimir la
vegetacion autoctòna e provocar l'extinccion d'espècias. En forma de crosada,
los crestians liurèron una luta de 700 ans per expulsar los musulmans. La luta
arribèt a sa fin en 1492, quand los reis d'Espanha patrocinèron lo viatge de
Cristòl Colomb en America. A la peninsula se formèron dos païses. Espanha
resultèt de l'union de divèrses reialmes de lengas afins. Portugal parlava una
d'aquelas lengas e se formèt coma lo segond país.
Del
sègle XVI fins als nòstres jorns, Espanha e Portugal èran fòrça urbanizats,
seguent lo modèl de las civilizacions: vilas lo long dels rius. Aquò implica de
grandas transformacions: ponts, presas, desviacions, abstrach, etc.
L'agricultura e l'elevatge s'espandiguèron, çò que significa envasir
d'ecosistèmas natius e convertir qualques animals salvatges en enemics, coma
los salvatges e los lops. Los rius foguèron canalizats. A sas ribas
s'installèron de plantas de generacion d'energia nucleara, e tanben
d'industrias contaminants. Los camin de fèrre e las rotas travèrsan ara tota la
peninsula.
Las
vilas venguèron totjorn mai secas. La consomacion tend a èsser mai granda que
l'ofèrta. Lo regim de l'aiga a cambiat. Lo riu Tajo, per exemple, ja
experimenta de secadas extraordinàrias. I a divèrsas presas lo long de son cors
e de sos afluents. Lo riu Zezere es un exemple d'aqueste usatge abusiu dels
rius. La lenga salina penetra ja de quilomètres dins lo riu. Lo Duero es un
autre exemple. Tot èra segmentat per de presas. Lo Miño, lo Duero, lo Lima, lo
Tajo e lo Guadiana son de rius internacionals. Nascan en Espanha e desembocan
en Portugal, çò que provòca un tractament diferenciat de lors bacinas. Per tant
que se cerca una gestion comuna, un riu acaba per recebre dos tractaments. Los
embassaments e transvasaments son un problèma important pels cavals e la fauna
aquatica.
Uèi,
que visita los rius de la Peninsula Iberica se rendrà compte que conservan lor
beutat toristica, mas presentan de problèmas que s'avisan pas totjorn a l'uèlh
simple. Los fluses fluctuan fòrça. A l'epòca de las pluèjas pòdon aumentar
bruscament de volum e provocar d'inondacions, coma es abitual dins lo riu
Mondego. La escassetat tanben es venguda abituala, coma dins lo riu Guadiana.
Espanha e Portugal patisson ja la escassetat de provesiment public.
Lo
cambiament climatic a d'efièchs nocivos sus l'environament natural e bastit. Lo
peninsular nòrd es plan pluviós, çò qu'exclutz pas de secadas severas.
Lo sud
a patit mai per las secadas. I a encara de problèmas amb lo desbordament
d'aigas brutas e de degalhs dins los rius, eliminacion de vegetacion nativa
marginala, invasion de plantas. Los rius foguèron domesticats. Presentan de
beutat coma maquilhatge, mas pas de santat estructurala".
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