terça-feira, 4 de julho de 2023

RIOS DA PENÍSULA IBÉRICA

 Apresentação

Antes da conquista romana, a Península Ibérica era povoada por celtas, falantes de línguas distintas do latim. O domínio do grande império do ocidente introduziu o latim, que se vulgarizou entre dominadores e dominados. A invasão dos chamados povos bárbaros tornou o quadro linguístico mais compexo ainda. Por fim, o domínio da maior parte da península pelos mouros, falantes do árabe e de línguas do norte da África, complexificou ainda mais a miscigenação física, linguística e cultural, como bem mostra Caetano W. Galindo em seu ilustrativo livro Latim em pó (São Paulo: Companhia das Letras, 2022).

            De fato, o latim foi pulverizado em várias línguas no âmbito da Península Ibérica. O processo de formação dos Estados Nacionais, a partir do século XV levou os países oriundos de uniões de unidades menores a imporem línguas oficiais. Portugal adotou o português, derivado do galego. Espanha adotou o castelhano. Contudo, o latim em pó continuou espalhado em todo território peninsular.

            Nesse artigo, abordamos os rios que correm no interior da península assim como os principais problemas ambientais que lhes causaram os habitantes humanos da região. Mais especificamente, os danos decorrentes da economia de mercado. A exposição inicial é feita em português. Em seguida, em espanhol. As duas línguas mais estabilizadas da península. Em seguida, o texto é vertido para o andaluz, o aragonês, o asturiano, o cantábrico, o catalão, o estremenho, o galego, o leonês, o mirandês (em suas versões sendinesa e raiana), o riojano, o valenciano, o occitano aranês e o occitano do Languedoc. Este último é ainda falado no sul da França, fora da península. Não deveria entrar aqui. Só integra o conjunto por também derivar do latim e ter influenciado falares do norte da Espanha. O basco é falado no âmbito peninsular, mas não deriva do latim. Por essa razão, não integra o conjunto desse texto.

 

PORTUGUÊS

Rios da península Ibérica

Arthur Soffiati

A península Ibérica pode ser entendida como uma pequena Europa dentro da média Europa, que, na verdade, é uma grande península da Ásia. É mais correto entender Europa e Ásia como um só continente: a Eurásia. Enquanto província hídrica, a Península Ibérica é irrigada por rios que não podem provir de fora dela nem sair dela, pois a cordilheira dos Pirineus, ao norte, funciona como um grande divisor de águas a separá-la do restante da Europa. Assim, esses rios nascem no seu interior e desembocam no oceano Atlântico aberto ou no oceano Atlântico fechado, conhecido como mar Mediterrâneo. Os maiores rios ibéricos são o Tejo (1007 km), o Ebro (910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657), o Júcar (498 km), o Genil (337 km) e o Segura (325 km). Nunca se pode entender uma bacia hídrica sem o relevo, pois o curso de um rio é definido pelas altitudes. A regra geral é um rio ter nascente em terreno alto e desembocar em outro ou em seu destino final em ponto mais baixo. O relevo também determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido; quedas d’água ou fluxo não acidentado. 

Relevo e hidrografia de Península Ibérica

Um rio deve ser avaliado em seu contexto. O Tejo é o maior rio da Península Ibérica em seu contexto territorial. Se comparado aos rios da América do Sul, os da península são médios e pequenos. A faixa costeira da península é baixa. Situa-se entre 400 e 0 metros, com exceção do Ebro, que corre quase todo numa depressão perpendicular e inclinada à costa. Os pontos mais altos estão no interior do território. Em torno deles, situam-se os maciços e as mesetas. Cabe observar também a vegetação original que cercava esses rios. Eram florestas e campos temperados, com fauna nativa da Europa. Eram rios lindos do ponto de vista ecológico e estético.

A ocupação da Península Ibérica por humanos é bastante antiga. Saindo da África, o Homo sapiens se espalhou pelo mundo. Já na fase paleolítica da história, grupos humanos ocupavam grande parte da Europa. Na fase neolítica, após a última glaciação, a península também abrigava grupos humanos que já viviam da agricultura e do pastoreio. Atividades econômicas que permitem o sedentarismo modificam mais o ambiente que atividades extrativistas para fins de subsistência.

Os gregos conheceram a península. A península foi incorporada pelo império romana e transformada numa província dele. Ruínas de cidades romanas e pontes são encontradas ainda hoje.

Os contatos de judeus, cristãos e muçulmanos foi intenso. Foi uma época de grande prosperidade econômica e cultural. Cidades foram construídas. O ambiente foi bastante modificado, mas não a ponto de suprimir a vegetação nativa e provocar a extinção de espécies. Em forma de cruzada, os cristãos travaram uma luta de 700 anos para expulsar os muçulmanos. A luta chegou ao fim em 1492, quando os reis da Espanha patrocinaram a viagem de Cristóvão Colombo que chegou à América. Dois países se constituíram na península. A Espanha resultou da união de vários reinos de línguas aparentadas. Portugal falava uma dessas línguas e se formou como o segundo país.

            Do século XVI aos dias atuais, Espanha e Portugal foram muito urbanizados, seguindo o padrão das civilizações: cidades junto a rios. Isso implica em grandes transformações: pontes, barragens, desvios, captação etc. A agricultura e a pecuária se expandiram, o que significa avançar sobre ecossistemas nativos e transformar alguns animais silvestres em inimigos, como javalis e lobos. Rios foram canalizados. Centrais para geração de energia nuclear foram instaladas em suas margens, assim como indústrias poluentes. Ferrovias e rodovias cortam hoje a península toda.

As cidades se tornaram cada vez mais sedentas. O consumo tende a ser maior que a oferta. O regime hídrico foi alterado. O rio Tejo, por exemplo, já apresenta estiagens extraordinária. Várias são as barragens em seu curso e no de seus afluentes. O rio Zezere é exemplo desse aproveitamento abusivo dos rios. A língua salina já penetra quilômetros adentro do rio. O Douro é outro exemplo. Ele foi todo segmentado por barragens. O Minho, o Douro, o Lima, o Tejo e o Guadiana são rios internacionais. Eles nascem na Espanha e desembocam em Portugal, o que leva a um tratamento diferenciado de suas bacias. Por mais que se busque um gerenciamento conjunto, um rio acaba recebendo dois tratamentos. As barragens e as transposições são um grande problema para os fluxos e a fauna aquática.

Hoje, quem visita os rios da Península Ibérica notará que eles conservam beleza turística, mas apresentam problemas nem sempre percebidos por uma observação superficial. As vazões oscilam muito. Na estação das chuvas eles podem ganhar grande volume repentinamente e provocar inundações, como é comum no rio Mondego. A escassez também se tornou comum, como no rio Guadiana. Espanha e Portugal já sofrem com a escassez para o abastecimento público.

            As mudanças climáticas estão causando efeitos danosos ao ambiente natural e construído. O norte da península é bastante chuvoso, o que não exclui as estiagens severas. O sul tem sofrido mais com as secas.

Existem ainda problemas com esgoto e lixo lançados nos rios, remoção da vegetação nativa marginal, invasão de plantas. Os rios foram domesticados. Eles apresentam beleza como maquiagem, mas não saúde estrutural

 

ESPANHOL

Ríos de la Península Ibérica

Arthur Soffiati

La Península Ibérica puede entenderse como una pequeña Europa dentro de la Europa media que, de hecho, es una gran península asiática. Es más correcto entender Europa y Asia como un solo continente: Eurasia. Como provincia de agua, la Península Ibérica está regada por ríos que no pueden venir de fuera ni salir de ella, ya que la cordillera de los Pirineos, al norte, actúa como una gran divisoria de aguas que la separa del resto de Europa. Así, estos ríos nacen en su interior y desembocan en el Océano Atlántico abierto o en el Océano Atlántico cerrado, conocido como Mar Mediterráneo. Los mayores ríos ibéricos son el Tajo (1007 km), el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Júcar (498 km), el Genil ( 337 km km) y Segura (325 km). Una cuenca hidrográfica nunca puede entenderse sin el relieve, ya que el curso de un río está definido por la altitud. La regla general es que un río tiene su nacimiento en un terreno alto y desemboca en otro o su destino final en un punto más bajo. El relieve también determina la naturaleza del curso: flujo lento o rápido. 

Las cuencas hidrográficas de la Península Ibérica 

Un río debe ser evaluado en su contexto. El Tajo es el río más caudaloso de la Península Ibérica en su contexto territorial. En comparación con los ríos de América del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franja costera de la península es baja. Se sitúa entre los 400 y los 0 metros, a excepción del Ebro, que discurre casi en su totalidad en una depresión perpendicular e inclinada a la costa. Los puntos más altos están tierra adentro. A su alrededor, hay macizos y mesetas. También cabe destacar la vegetación original que rodeaba estos ríos. Eran bosques templados y pastizales, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos hermosos desde el punto de vista ecológico y estético.

La ocupación de la Península Ibérica por el hombre es bastante antigua. Dejando África, el Homo sapiens se extendió por todo el mundo. Ya en la fase paleolítica de la historia, los grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. En la fase Neolítica, tras la última glaciación, la península también fue hogar de grupos humanos que ya vivían de la agricultura y el pastoreo. Las actividades económicas que permiten el sedentarismo modifican el medio ambiente más que las actividades extractivas con fines de subsistencia.

Los griegos conocían la península. La península fue incorporada por el Imperio Romano y convertida en su provincia. Aún hoy se encuentran ruinas de ciudades y puentes romanos.

Los contactos de judíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Fue una época de gran prosperidad económica y cultural. Se construyeron ciudades. El entorno se ha modificado mucho, pero no hasta el punto de suprimir la vegetación autóctona y provocar la extinción de especies. En forma de cruzada, los cristianos libraron una lucha de 700 años para expulsar a los musulmanes. La lucha llegó a su fin en 1492, cuando los reyes de España patrocinaron el viaje de Cristóbal Colón a América. En la península se formaron dos países. España resultó de la unión de varios reinos de lenguas afines. Portugal hablaba uno de estos idiomas y se formó como el segundo país.

Desde el siglo XVI hasta nuestros días, España y Portugal estuvieron muy urbanizados, siguiendo el patrón de las civilizaciones: ciudades a lo largo de los ríos. Esto implica grandes transformaciones: puentes, presas, desvíos, abstracción, etc. La agricultura y la ganadería se han expandido, lo que significa invadir ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como jabalíes y lobos. Los ríos fueron canalizados. En sus riberas se instalaron plantas de generación de energía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarriles y carreteras cruzan ahora toda la península.

Las ciudades se volvieron cada vez más sedientas. El consumo tiende a ser mayor que la oferta. Se ha cambiado el régimen del agua. El río Tajo, por ejemplo, ya experimenta extraordinarias sequías. Hay varias presas a lo largo de su curso y el de sus afluentes. El río Zezere es un ejemplo de este uso abusivo de los ríos. La lengua salina ya penetra kilómetros en el río. El Duero es otro ejemplo. Todo estaba segmentado por presas. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo y el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en España y desembocan en Portugal, lo que conlleva un tratamiento diferenciado de sus cuencas. Por mucho que se busque una gestión conjunta, un río acaba recibiendo dos tratamientos. Los embalses y trasvases son un problema importante para los caudales y la fauna acuática.

Hoy, quien visita los ríos de la Península Ibérica se dará cuenta de que conservan su belleza turística, pero presentan problemas que no siempre se advierten a simple vista. Los flujos fluctúan mucho. En época de lluvias pueden aumentar bruscamente de volumen y provocar inundaciones, como es habitual en el río Mondego. La escasez también se ha hecho habitual, como en el río Guadiana. España y Portugal ya sufren la escasez de suministro público.

El cambio climático está teniendo efectos nocivos en el entorno natural y construido. El norte peninsular es bastante lluvioso, lo que no excluye severas sequías. El sur ha sufrido más por las sequías.

Todavía hay problemas con el vertido de aguas servidas y basura a los ríos, remoción de vegetación nativa marginal, invasión de plantas. Los ríos fueron domesticados. Presentan belleza como maquillaje, pero no salud estructural.

 

ANDALUZ

Ríos de la Península Ibérica

Arthur Soffiati

La Península Ibérica puede entendé como una chiquitita Europa dentro de la Europa meya que, de fecho, es una gran península asiática. Es más correto entendé Europa y Asia como un solo continente: Eurasia. Como provincia de agua, la Península Ibérica está regada por ríos que no pueden vení de fuera ni salí de ella, ya que la cordillera de los Pirineos, al norte, actúa como una gran divisoria de aguas que la separa del resto de Europa. Así, estos ríos nacen en su interior y desembocan en el Océano Atlántico abierto o en el Océano Atlántico cerrao, conocío como Mar Mediterráneo. Los mayore ríos ibéricos son el Tajo (1007 km), el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Júcar (498 km), el Genil (337 km) y Segura (325 km). Una cuenca hidrográfica nunca puede entendé sin el relieve, ya que el curso de un río está definío por la altitud. La regla geneal es que un río tiene su nacimiento en un terreno alto y desemboca en otro o su destino final en un punto más bajo. El relieve también determina la naturaleza del curso: flujo lento o rápido. 

Los má'grandi'cho ríoh de la Península Ibérica

Un río debe ser evaluao en su contexto. El Tajo es el río más caudaloso de la Península Ibérica en su contexto territorial. En comparación con los ríos de América del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franja costera de la península es baja. Se sitúa entre los 400 y los 0 metros, a excepción del Ebro, que discurre casi en su totalidá en una depresión perpendicular e incliná a la costa. Los puntos más altos están tierra adentro. A su alrededor, hay macizos y mesetas. También cabe destaca la vegetación original que rodeaba estos ríos. Eran bosques templaos y pastizales, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos ermosos desde el punto de vista ecológico y estético.

La ocupación de la Península Ibérica por el hombre es bastante antigua. Dejando África, el Homo sapiens se estendió por to el mundo. Ya en la fase paleolítica de la historia, los grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. En la fase Neolítica, tras la última glaciación, la península también fue hogar de grupos humanos que ya vivían de la agricultura y el pastoreo. Las actividades económicas que permiten el sedentarismo modifican el medio ambiente más que las actividades extractivas con fines de subsistencia.

Los griegos conocían la península. La península fue incorporá por el Imperio Romano y convertía en su provincia. Aún hoy se encuentran ruinas de ciudades y puentes romanos.

Los contactos de judíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Fue una época de gran prosperidá económica y cultural. Se construyeron ciudades. El entorno se ha modificao mucho, pero no hasta el punto de suprimir la vegetación autóctona y provocá la extinción de especies. En forma de cruzá, los cristianos libraron una lucha de 700 años pa expulsar a los musulmanes. La lucha llegó a su fin en 1492, cuando los reyes de España patrocinaron el viaje de Cristóbal Colón a América. En la península se formaron dos países. España resultó de la unión de varios reinos de lenguas afines. Portugal hablaba uno de estos idiomas y se formó como el segundo país.

Desde el siglo XVI hasta nuestros días, España y Portugal estuvieron muy urbanizaos, siguiendo el patrón de las civilizaciones: ciudades a lo largo de los ríos. Esto implica grandes transformaciones: puentes, presas, desvíos, abstracción, etc. La agricultura y la ganadería se han expandío, lo que significa invadir ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como jabalíes y lobos. Los ríos fueron canalizá. En sus riberas se instalaron plañas de generación de energía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarriles y carreteras cruzan ahora toa la península.

Las ciudades se volvieron cada vez más sedientas. El consumo tiende a ser mayor que la oferta. Se ha cambiao el régimen del agua. El río Tajo, por ejemplo, ya experimenta extraordinarias sequías. Hay varias presas a lo largo de su curso y el de sus afluentes. El río Zezere es un ejemplo de este uso abusivo de los ríos. La lengua salina ya penetra kilómetros en el río. El Duero es otro ejemplo. To estaba segmentao por presas. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo y el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en España y desembocan en Portugal, lo que conlleva un tratamiento diferenciado de sus cuencas. Por mucho que se busque una gestión conjunta, un río acaba recibiendo dos tratamientos. Los embalses y trasvases son un problema importante pa los caudales y la fauna acuática.

Hoy, quien visita los ríos de la Península Ibérica se dará cuenta de que conservan su belleza turística, pero presentan problemas que no siempre se advierten a simple vista. Los flujos fluctúan mucho. En época de lluvias pueden aumentar bruscamente de volumen y provocar inundaciones, como es habitual en el río Mondego. La escasez también se ha hecho habitual, como en el río Guadiana. España y Portugal ya sufren la escasez de suministro público.

El cambio climático está teniendo efectos nocivos en el entorno natural y construido. El norte peninsular es bastante lluvioso, lo que no excluye severas sequías.

El sur ha sufrío más por las sequías. Todavía hay problemas con el vertío de aguas servías y basura a los ríos, remoción de vegetación nativa marginal, invasión de plantas. Los ríos fueron domesticados. Presentan belleza como maquillaje, pero no salud estructural.

 

ARAGONÉS

Rius d'a Peninsula Iberica

Arthur Soffiati

A Peninsula Iberica se puet entender como una chicota Europa dintro d'a Europa mitana que, de feito, ye una grand península asiatica. Ye más correuto entender Europa y Asia como un solo continén: Eurasia. Como provincia d'augua, a Peninsula Iberica ye regada por rius que no pueden venir de fóra ni salir d'ella, ya que a cordillera d'os Pirineus, al norte, actua como una grand divisoria d'auguas que la separa d'o resto d'Europa. Asinas, estos rius enchen en su interior y desembocan en l'Ocean Atlantico habierto u en l'Ocean Atlantico zarrato, conoixiu como Mar Mediterraneo. Os majors rius ibericos son o Tajo (1007 km), l'Ebro (910 km), o Duero (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o Xucar (498 km), o Genil (337 km) y Segura (325 km). Una conca hidrografica nunca puet entender-se sin o relieve, ya que o curso d'un ri ye definio per l'altaria. A regla cheneral ye que un ri tiene o suyo nacimiento en un terreno alto y desemboca en otra u o suyo destino final en un punto más baxo. O relieve tamién determina a naturaleza d'o curso: fluxo lento u rapido.

 
Ruptura d'embalses en o río Mondego con siguient inundazión

Un ri debe ser evaluato en o suyo contexto. O Tajo ye o ri más caudaloso d'a Peninsula Iberica en o suyo contexto territorial. En comparanza con os rius d'America d'o Sur, os d'a península son medianos y chicots. A franja costera d'a península ye baixa. Se situa entre os 400 y os 0 metros, con excepción d'o Ebro, que discurre quasique en a suya totalidat en una depresión perpendicular e inclina a la costa. Os puntos más alts son chent adintro. Alrededor d'ells, i hai macisos y mesetas. Tamién cal destacar a vegatación original que rodeadaba estos rius. Ereban boscos templatos y pastos, con fauna autóctona d'Europa. Ereban rius bellísimos dende o punto de vista ecolochico y estetico.

A ocupación d'a Peninsula Iberica por l'home ye prou antiga. Dimpués d'abandonar Africa, o Homo sapiens se estendió per tot o mundo. Ya en a fase paleolitica d'a historia, os grupos humanos ocuporon gran parte d'Europa. En a fase Neolitica, dimpués d'as ultimas glaciacions, a península tamién foi lugar de grupos humanos que ya viviban de l'agricultura y o ganadero. As actividatz economicas que permiten lo sedentarismo modifiquen o medio ambiente más que as actividatz extractivas con fins de subsistenzia.

Os griegos conoixeban a península. A península yeba incorporata por l'Impèrio Romano y convertida en a suya provincia. Encara hue ixen restos de ciudatz y ponts romans.

Os contactos con os chudeus, cristians y musulmans yeran intensos. Ereba una epoca de gran prosperidat economica y cultural. Se construyeban ciudatz. L'arredol se ha modificado mucho, pero no hasta o punto d'encubrir a vegatación autóctona y provocar a estinción d'especies. En forma de cruzata, os cristians libroron una luita de 700 anyos t'oixir os musulmans. La luita chagó a o suyo fin en 1492, cuando os reis d'Espanya patrocinoron a viache de Cristobal Colon a America. En a península se formoron dos países. Espanya rulset de la union de varios reinos de lenguas afinas. Portugal falaba una d'istas luengas y se formó como o segundo país.

Dimpués d'o sieglo XVI y dica hue, Espanya y Portugal ieran prou urbanizados, sigindo o patrón d'as civilizacions: ciudatz a lo largo d'os rius. Isto implica grandis transformacions: ponts, presas, desvios, abstracción, etc. L'agricultura y o ganadero se han expanito, lo que significa invadir ecosistemas nativos y convertir belunas animales salvachis en enemigos, como cochos y lobos. Os rius ieran canalizatos. En as suyas riueras se instaloron plantas de generación d'enerchía nuclear, asinas como industrias contaminants. Fierrocarrils y carreteras cruzan agora tota a península. Os ciudatz se tornoron cada vegada más setientas. O consumo tien a estar más alto que a oferta. S'ha cambiau o regimen d'augua. O riu Tajo, por exemplo, ya experimenta sequias extraordinarias. I hai belas presas a lo largo d'o suyo curso y d'o suyo afluentes. O riu Zezere ye un exemplo d'ista afer. A lengua salina ya penetra kilometros en o riu. O Duero ye un altro exemplo. Tot i ye segmentato per presas. Os rius Miño, Duero, Lima, Tajo y Guadiana son rius internacionals. Naxen en Espanya y desembocan en Portugal, lo que comporta un tractamiento diferenciao d'as suyas concas. Por muncho que se buse una xestión conchunta, un ri acaba recibindo dos tractamientos. Os embalses y trasvasaments son un problema important per os caudals y a fauna acuática.

Hue, qui visita os rius d'a Peninsula Iberica se dará cuenta de que conservan a suya bellesa turistica, pero presentan problemas que no siempre se advierten a simple vista. Os fluxos fluctuan much. En epoca de chuvias pueden aumentar bruscament de volumen y provocar inundacions, como ye habitual en o riu Mondego. L'escasez tamién se ha feito habitual, como en o riu Guadiana. Espanya y Portugal ya sufrin l'escasez d'adrezamiento publico.

O cambio climatico ye teneindo efectos nocibos en l'arredol natural y construido. O norte peninsular ye prou lloviós, lo que no escluye severas sequias. O sur ha sufrido más por as sequías.

Encara haurá problemas con o vuerte d'auguas servidas y basura t'os rius, remoción d'vegetación nativa marginal, invasión de plantas. Os rius ieran domesticatos. Presentan bellesa como maquillache, pero no salut estructural.

 

ASTURIANO

Ríos de la Península Ibérica

Arthur Soffiati

La Península Ibérica puede entendese como una pequeña Europa dientro de la Europa media que, de fechu, ye una gran península asiática. Ye más correcto entender Europa y Asia como un únicu continente: Eurasia. Como provincia d'agua, la Península Ibérica ta regada por ríos que nun pueden venir de fuera nin salir d'ella, yá que la cordillera dos Pirineos, al norte, actúa como una gran divisor de agues que la separa del restu de Europa. Asina, estes ríos nacen nel so interior y desaguan no Océanu Atlánticu abiertu o nel Océanu Atlánticu zarráu, conocíu como Mar Mediterráneu. Los mayores ríos ibéricos son el Tajo (1007 km), el Ebro (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Xuquer (498 km), el Genil (337 km) y Segura (325 km). Una cuenca hidrográfica nun pue entenderse ensin el relieve, yá que'l cursu d'un ríu ta definíu pola altitú. La regla xeneral ye que un ríu tien el so nacencia nun terrenu altu y desaguan nel mar o nel llagu de forma más baixa. El relieve tamién determina la naturaleza del cursu: fluxu llente o rápidu.

Embalse de Cedillo - ríu Teyu

 Un ríu tien de ser evaluao nel so contestu. El Tajo ye'l ríu más caudalosu de la Península Ibérica nel so contextu territorial. En comparanza con ríos d'América del Sur, los de la península son medianos y pequeños. La franxa costera de la península ye baxa. Asitiase ente los 400 y los 0 metros, escepción fechu del Ebro, que discorre casi na so totalidá nuna depresión perpendicular ya inclinada a la costa. Los puntos más altos queden tierra adentro. Alredor de ellos, hai macizos y mesetes. Tamién ye de destaca la vegetación orixinal que rodiaba estos ríos. Yeren bosques templados y praderíes, con fauna autóctona d'Europa. Yeren ríos guapos pal estudiu ecolóxicu y estéticu.

L'ocupación de la Península Ibérica por l'home ye bien antigua. Dexando África, el Homo sapiens espardióse per tol mundu. De xuru que na fase paleolítica de la hestoria, los grupos humanos ocuparon gran parte d'Europa. Na fase neolítica, tres la última glaciarón, la península tamién foi llar de grupos humanos que yá vivíen de l'agricultura y el pastoreu. Les actividaes económiques que permiten el sedentarismu modifican l'entornu más que les actividaes estrayitives con fines de subsistencia.

Los griegos conocíen la península. La península foi incorporada pol Imperiu Romanu y convertida na so provincia. Entá güei atópense ruines de ciudaes y puentes romanos.

Los contautos de xudíos, cristianos y musulmanes fueron intensos. Foi una dómina de gran prosperidá económica ya cultural. Construyeronse ciudaes. L'entornu camudó muncho, pero non hasta'l puntu de suprimir la vexetación autóctona y provocar la estinción d'especies. En forma de cruzada, los cristianos llucharon una llucha de 700 años pa desaniciar a los musulmanes. La llucha llegó al so fin en 1492, cuando los reis d'España patrocinaron el viaxe de Cristóbal Colón a América. Na península creáronse dos países. España resultó de la unión de varios reinus de llingües afin es. Portugal falaba una d'estes llingües y formóse como'l segundu país.

Dende'l sieglu XVI hasta güei, España y Portugal estuvieron mui urbanizaos, siguiendo'l modelu de les civilizaciones: ciudaes ao llargo de los ríos. Esto implica grandes transformaciones: puentes, preses, desvíos, abstractivos, etc. L'agricultura y la ganadería espardióse, lo que significa invadir ecosistemes nativos y convertir a dellos animales salvaxes n'enemigos, como xabalíes y lobos. Los ríos foron canalizaos. Na so recua instalaronse plantes de xeneración d'enerxía nuclear, asina como industrias contaminantes. Ferrocarriles y carreteres crucen güei toa la península.

Les ciudaes volviéronse cada vegada más resgoses. El consumu tien a ser mayor que la ufierta. Camudóse el réxime del agüa. El ríu Tajo, por exemplu, yá pasa a sufrir sequíes escepcionales. Tres del so cursu hai delles preses y delos sos afluentes. El ríu Zêzere ye un exemplu d'esti usuabusu de los ríos. La llingua salina yá penetra kilómetros nel ríu. El Duero ye otru exemplu. Toi taba segmentáu por preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo y el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en España y desaguan en Portugal, lo que conlleva un tratamientu diferenciáu de les sos cuencas. Por muncho que se busque una xestión conxunta, un ríu acaba recibiendo dos tratamientos. Les preses y les trasvasaes son un problema importante palos caudales y la fauna acuática.

Güei, quien visita los ríos de la Península Ibérica darase cuenta de que conserven la so guapura turística, pero presenten problemes que nun siempre se detecten a simple vista. Los fluyos fluctúen mucho. En época de lluvies puen aumentar bruscamente de volume y provocar inundaciones, como ye habituáu nel ríu Mondego. La escaez tamién faise habitual, como nel ríu Guadiana. España y Portugal yá sufrin la escaez de subministru públicu.

El cambiu climáticu ta teniendo efectos nocivos nel entornu natural y construyíu. El norte peninsular ye bastante lluviosu, lo que nun esclúi severes sequíes. El sur sufrió más poles sequíes. Entá hai problemes col vertíu d'agues servíes ya basura nos ríos, remoción de vexetación nativa marxinal, invasión de plantes. Los ríos foron domesticaos. Presenten guapu humanu como maquillaxe, pero non salud estructural.

 

CANTÁBRICO

Ríus de la P'niinsula Ibérica

Arthur Soffiati

La P'niinsula Ibérica pue ser entendida como una pequeña Europa dentro de l'Europa media que, de fet, es una gran p'niinsula asiática. Pue ser m'is correcte entendre Europa y Asia como un solu continent: Eurasia. Com a provincia d'aigua, la P'niinsula Ibérica estó regada per rius que no pueen venir de fora ni sortir d'ella, ja que la serralada dels Pirineus, al nort, actua com a gran divisòria d'aigües que la separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius neixen en el seu interior i desembocan en l'Ocean Atlàntic obert o en l'Ocean Atlàntic tancat, conegut com a Mar Mediterrani. Els majors rius ibèrics son el Tajo (1007 km), l'Ebre (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Xúquer (498 km), el Genil (337 km) i Segura (325 km). Una conca hidrogràfica mai pue ser entesa sense el relleu, ja que el curs d'un riu estó definit per l'altitud. La regla general es que un riu te el seu naixement en un terreny alt i desemboca en un altre o el seu destí final en un punt més baix. El relleu també determina la naturalesa del curs: flux lènt o ràpid. 

Embarrada de Alqueva - ríu Guadiana

Un riu pue ser avaluat en el seu context. El Tajo es el riu més caudalos de la P'niinsula Ibérica en el seu context territorial. En comparació amb els rius d'Amèrica del Sud, els de la p'niinsula son mitjans i petits. La franja costanera de la p'niinsula es baixa. Se sitúa entre els 400 i els 0 meters, a excepció de l'Ebre, que discorre casi en la seva totalitat en una depressió perpendicular i inclinada a la costa. Els punts més alts estan a terra endins. Al seu voltant, hi ha massissos i planures. També cabe destacar la vegetació original que rodejava aquests rius. Eren boscos temperats i pasturatges, amb fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics des del punt de vista ecològic i estètic.

L'ocupació de la P'niinsula Ibérica per l'home es bastant antiga. Deixant Africa, l'Homo sapiens s'estengué per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la història, els grups humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica, després de l'última glaciació, la p'niinsula també va ser llar de grups humans que ja vivien de l'agricultura i el pasturatge. Les activitats econòmiques que permeten el sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats extractives amb fins de subsistència.

Els grecs coneixien la p'niinsula. La p'niinsula va ser incorporada per l'Imperi Romà i convertida en la seva província. Encara avui es troben runes de ciutats i ponts romans.

Els contactes de jueus, cristians i musulmans foren intensos. Va ser una època de gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van alliberar una lluita de 700 anys per expulsar als musulmans. La lluita va arribar al seu fi en 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de Cristòfol Colom a Amèrica. A la p'niinsula es van formar dos països. Espanya va resultar de la unió de varios regnes de llengües afins. Portugal parlava una d'aquestes llengües i va formar-se com el segon país.

Des del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt urbanitzats, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviaments, abstracció, etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa envair ecosistemes nadius i convertir a alguns animals salvatges en enemics, com senglars i llops. Els rius foren canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants. Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la p'niinsula.

Les ciutats es van voler cada vegada més sedents. El consum té a ser major que l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja experimenta extraordinàries sequeres. Hi ha varias preses al llarg del seu curs i dels seus afluentes. El riu Zàncara és un exemple d'aquest ús abusiu dels rius. La llengua salina ja penetra els kilometers en el riu. El Duero és un altre exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo i el Guadiana son rius internacionals. Neixen a Espanya i desembocan a Portugal, el que conlleva un tractament diferenciat de les seves conques. Per molt que es busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments. Els embassaments i transvasaments són un problema important per als cabals i la fauna aquàtica.

            Avui, qui visita els rius de la P'niinsula Ibérica es donarà compte que conserven la seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges pueen augmentar bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual en el riu Mondego. L'escassetat també s'ha fet habitual, com en el riu Guadiana. Espanya i Portugal ja pateixen de l'escassetat de subministrament públic.

El canvi climàtic estó tenint efectes nocivos en l'entorn natural i construït. El nord peninsular és bastant plujós, el que no excloui severes sequeres. El sud ha sofert més per les sequeres.

Encara hi ha problemes amb el vessament d'aigües brutes i brossa als rius, remoció de vegetació nadiua marginal, invasió de plantes. Els rius foren domesticat. Presenten bellesa com a maquillatje, però no salut estructural."

 

CATALÃO

Rius de la Península Ibèrica

Arthur Soffiati

La Península Ibèrica es pot entendre com una petita Europa dins d'Europa mitjana que, de fet, és una gran península asiàtica. És més correcte entendre Europa i Àsia com un sol continent: Euràsia. Com a província d'aigua, la Península Ibèrica està regada per rius que no poden venir de fora ni sortir-ne, ja que la serralada dels Pirineus, al nord, actua com una gran divisor d'aigües que la separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius neixen en el seu interior i desemboquen a l'Oceà Atlàntic obert o a l'Oceà Atlàntic tancat, conegut com a Mar Mediterrani. Els majors rius ibèrics són el Tajo (1007 km), l'Ebre (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Xúquer (498 km), el Genil (337 km) i el Segura (325 km). Una conca hidrogràfica mai es pot entendre sense el relleu, ja que el curs d'un riu està definit per l'altitud. La regla general és que un riu té el seu naixement en un terreny alt i desemboca en un altre o en el seu destí final en un punt més baix. El relleu també determina la naturalesa del curs: flux lent o ràpid. 

Riu Llobregat - Catalunya 

Un riu ha de ser avaluat en el seu context. El Tajo és el riu més cabalós de la Península Ibèrica en el seu context territorial. En comparació amb els rius d'Amèrica del Sud, els de la península són mitjans i petits. La franja costanera de la península és baixa. S'ubica entre els 400 i els 0 metres, amb excepció de l'Ebre, que discorre gairebé en la seva totalitat en una depressió perpendicular i inclinada a la costa. Els punts més alts estan terra endins. Al seu voltant, hi ha massissos i mesetes. També cal destacar la vegetació original que envoltava aquests rius. Eren boscos temperats i pastures, amb fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics des del punt de vista ecològic i estètic.

L'ocupació de la Península Ibèrica per l'home és força antiga. Deixant Àfrica, el Homo sapiens es va estendre per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la història, els grups humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica, després de l'última glaciació, la península també va ser llar de grups humans que ja vivien de l'agricultura i el ramat. Les activitats econòmiques que permeten el sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats extractives amb fins de subsistència.

Els grecs coneixien la península. La península va ser incorporada per l'Imperi Romà i convertida en la seva província. Encara avui es troben restes de ciutats i ponts romans.

Els contactes de jueus, cristians i musulmans van ser intensos. Va ser una època de gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van lliurar una lluita de 700 anys per expulsar als musulmans. La lluita va arribar a la seva fi el 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de Cristòfol Colom a Amèrica. A la península es van formar dos països. Espanya va resultar de la unió de diversos regnes de llengües afins. Portugal parlava una d'aquestes llengües i es va formar com el segon país.

Des del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt urbanitzats, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviacions, abstracte, etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa invadir ecosistemes nadius i convertir a alguns animals salvatges en enemics, com senglars i llops. Els rius van ser canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants. Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la península.

Les ciutats es van tornar cada vegada més setes. El consum tendeix a ser major que l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja experimenta extraordinàries sequeres. Hi ha diverses preses al llarg del seu curs i dels seus afluents. El riu Zezere és un exemple d'aquest ús abusiu dels rius. La llengua salina ja penetra quilòmetres en el riu. El Duero és un altre exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo i el Guadiana són rius internacionals. Neixen a Espanya i desemboquen a Portugal, el que comporta un tractament diferenciat de les seves conques. Per molt que es busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments. Els embassaments i transvasaments són un problema important per als cabals i la fauna aquàtica.

Avui, qui visita els rius de la Península Ibèrica es donarà compte que conserven la seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges poden augmentar bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual al riu Mondego. L'escassetat també s'ha fet habitual, com al riu Guadiana. Espanya i Portugal ja pateixen l'escassetat de subministrament públic.

El canvi climàtic està tenint efectes nocivos en l'entorn natural i construït. El nord peninsular és força plujós, el que no exclou severes sequeres.

El sud ha patit més per les sequeres. Encara hi ha problemes amb l'abocament d'aigües brutes i deixalles als rius, remoció de vegetació nadiua marginal, invasió de plantes. Els rius van ser domesticats. Presenten bellesa com a maquillatge, però no salut estructural."

 

ESTREMENHO

Ríus de la Peninsula Ibérica

Arthur Soffiati

La Peninsula Ibérica puéde esentender-se cumu uma piquiña Europa dentru de l'Europa media que, de feitu, es una gran peninsula asiática. Es más currectu entender Europa y Asia cumu un solu continente: Eurasia. Cumu prebincia d'augua, la Peninsula Ibérica está rezá por ríus que no puen vinir d'afuera ni sacal-la, yá que la cunca de los Pirineus, al norte, actúa cumu una gran divisoria d'auguas que la separa del restu de Europa. Asin, estos rius nacin en su interiul y contén en el Océanu Atlánticu habiertu o en el Océanu Atlánticu serráu, conhecíu cumu Mar Mediterráneu. Los mayolris rius ibéricos son' l Taju (1007 km), l Ebru (910 km), l Doureu (897 km), l Guadiana (744 km), l Guadalquivir (657 km), l Júcar (498 km), l Genil (337 km km) yl Segura (325 km). Una cunca idrográfica nun pue esentender-se sinu el relevu, yá que el cugu de un riu ta definíu pola altitú. La regla xenérical es que un riu tiene su nacimentu en un terrenu altu y contén en otro u su destín final en un puntu más baixu. El relevu tamién determina la naturaleza del cugu: fluxu lenti u rapíu. 


Ríus de la Península Ibérica en territoriu ehtremeñu

Un riu tiene d'évaluasi en su contextu. L Taju es l riu más caudalósu de la Peninsula Ibérica nú contestu territorial. En comparación cumu los rius d'América del Sur, lus de l peninsula son medianus y pequenhus. La cinga costa de la Peninsula es baxa. Situa-se entri lus 400 y los 0 metros, a escepción del Ebru, que transcorri casi na soa totalidá en una depresión perpendicular e inclináa a la costa. Lus punts más autus están tierra entri. Arredol, hay macizus y mesetas. Tamién cae destacal la vechetación original que rodabva estus rius. Eran boscus templaus y pastizáis, cumu fauna autóctona de Europa. Eran rius hermosus dende'l puntu de vista ecolóxicu y estéticu.

L'ocupación de l Peninsula Ibérica pel home ye bastañti antiga. Dejádí Africu, l Homo sapiens se tarafugó pó tol mundu. Ya na fase paleolítica de la histori, lus grupus humanus ocuparun gran parti d Europa. Na fase Neolítica, tres la últma glaciación, la peninsula tamién foi llar de grupus humanus que yá vivían d'a agricultura y l pasoreu. Lus atividades económicas que permiten l sedentarismu modifican el mediu ambienti más que las atividades extrativás cumu fines de subsistincia.

Lus griegus conhecían la peninsula. La peninsula foi incorporáa pol Imperiu Romanu y convertía nuna soa prucíncia. Aun huei se averan ruínas de ciudáis y puentis romanus.

Lus contactus de judíus, cristianus y musulmanus furun intensus. Foi una época de gran prosperidá económica y cultural. Se construyerun ciudáis. L'entornu se ha modificau bastante, mas nun atéu'l puntu de suprimisi la vechetación autóctona y provocar la extinción d'espécis. En forma de cruzada, lus cristianus licharun una llucha de 700 años pa espelejar a lus musulmanus. La llucha chegó al so fin en 1492, cuando lus reis de España patrocinarun el viage de Cristóbal Colón a América. Na peninsula se formarun dos países. España resultó de la unión de varius reinus de llinguas afins. Portugal falaba un d'esas llinguas y se formó cumu'l segundu país.

Dende'l sieglu XVI hasta güei, Españia y Portugal estuvieron mui pobláos, siguiendo'l patrón de las civilizaciones: ciudaes a lo largu de los ríos. Esto implica grandes transformaciones: puentes, preses, desvíos, abstracción, etcétera. La agricultura y la ganadería s'han espubliao, lo que significa invadir ecosistemas nativos y convertir a algunos animales salvajes en enemigos, como jabalines y lobos. Los ríos fueron canaliyizaos. Nel so entornu instaláronse plantas de xeneración d'enerxía nuclear, asina como industrias contaminantes. Los ferrocarriles y les carreteres crucen agora tol ámbitu peninsular.

Les ciudaes tornáronse cada vez más sedientes. El consumu tien a ser mayor que la ufierta. S'ha cambiau'l reximu de l'agua. El ríu Taju, por exemplu, ya experimenta escepcionales sequeres. Hai delles preses a lo largu del so cursu y el de los sos afluentes. El ríu Zezere ye un exemplu d'esti usu abusivu de los ríos. La llingua salina yá penetra kilómetros nel ríu. El Duero ye otru exemplu. Tóo taba segmentáu por preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Taju y el Guadiana son ríos internacionales. Nacen en Españia y desaguan en Portugal, lo que conlleva un tratamientu diferenciáu de les sos cuencas. Por muncho que se busque una xestión conxunta, un ríu llega a recibir dos tratamientos. Les preses y los chanes son un problema importante pa los caudales y la fauna acuática.

Güei, quien visita los ríos de la Península Ibérica da-y cuenta de que conserven la so hermosura turística, pero presenten problemas que nun siempres se ven a simple vista. Los fluyos fluctúan muncho. Na época de les lluevies puen aumentar de repente de volumen y provocar encharcamientos, como ye costumbre nel ríu Mondego. La escasez tamién se fixo habitual, como nel ríu Guadiana. Españia y Portugal yá sufren escasez de suministru públicu.

El cambeu climáticu ta teniendo efectos perniciosos nel entornu natural y construyíu. El norte peninsular ye bien lluviosu, lo que nun esclúi especies sequeres. El sur sufrió más per les sequeres.

Todavía hai problemes col vertíu de les aigües servíes y la basura a los ríos, remoción de vexetación nativa marginal, invasión de plantes. Los ríos fueron domesticados. Presenten hermosura coma maquillaxe, pero non salú estructural.

 

GALEGO

Ríos da Península Ibérica

Arthur Soffiati

A Península Ibérica pode entenderse como unha pequena Europa dentro da Europa media que, de feito, é unha gran península asiática. É máis correcto entender Europa e Asia como un só continente: Eurasia. Como provincia de auga, a Península Ibérica está regada por ríos que non poden vir de fóra nin saír dela, xa que a cordilleira dos Pireneus, ao norte, actúa como unha gran divisoria de augas que a separa do resto de Europa. Así, estes ríos nacen no seu interior e desembocan no Océano Atlántico aberto ou no Océano Atlántico pechado, coñecido como Mar Mediterráneo. Os maiores ríos ibéricos son o Tajo (1007 km), o Ebro (910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o Xúcar (498 km), o Xénil (337 km km) e Segura (325 km). Unha cuenca hidrográfica nunca pode entenderse sen o relieve, xa que o curso dun río está definido pola altitude. A regra xeral é que un río ten o seu nacemento nun terreo alto e desemboca noutro ou o seu destino final nun punto máis baixo. O relevo tamén determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido.

 Ríos e rías de Galicia

Un río debe ser avaliado no seu contexto. O Tajo é o río máis caudaloso da Península Ibérica no seu contexto territorial. En comparación cos ríos de América do Sur, os da península son medios e pequenos. A franxa costeira da península é baixa. Sitúase entre os 400 e os 0 metros, excepto o Ebro, que discorre case na súa totalidade nunha depresión perpendicular e inclinada á costa. Os puntos máis altos están terra adentro. Ao redor deles, hai macizos e mesetas. Tamén cabe destacar a vexetación orixinal que rodeaba estes ríos. Eran bosques templados e pastizais, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos fermosos desde o punto de vista ecolóxico e estético.

A ocupación da Península Ibérica polo home é bastante antiga. Deixando África, o Homo sapiens estendeuse por todo o mundo. Xa na fase paleolítica da historia, os grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. Na fase Neolítica, tras a última glaciación, a península tamén foi fogar de grupos humanos que xa vivían da agricultura e do pastoreo. As actividades económicas que permiten o sedentarismo modifícan o medio ambiente máis que as actividades extractivas con fins de subsistencia.

Os gregos coñecían a península. A península foi incorporada polo Imperio Romano e convertida na súa provincia. Aínda hoxe atópanse ruínas de cidades e pontes romanas.

Os contactos de xudeus, cristiáns e musulmáns foron intensos. Foi unha época de gran prosperidade económica e cultural. Construíronse cidades. O entorno modificouse moito, pero non ata o punto de suprimir a vexetación autóctona e provocar a extinción de especies. En forma de cruzada, os cristiáns libraron unha loita de 700 anos para expulsar aos musulmáns. A loita chegou ao seu fin en 1492, cando os reis de España patrocinaron a viaxe de Cristóbal Colón a América. Na península formáronse dous países. España resultou da unión de varios reinos de linguas afíns. Portugal falaba un deseitos idiomas e formouse como o segundo país.

Desde o século XVI ata os nosos días, España e Portugal estiveron moi urbanizados, seguindo o patrón das civilizacións: cidades ao longo dos ríos. Iso implica grandes transformacións: pontes, presas, desvíos, abstracción, etc. A agricultura e a gandeiría expandíronse, o que significa invadindo ecosistemas nativos e convertendo a algúns animais salvaxes en inimigos, como xabarís e lobos. Os ríos foron canalizados. Nas súas ribeiras instalaron plantas de xeración de enerxía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarrís e estradas cruzan agora toda a península.

As cidades volvéronse cada vez máis sedentas. O consumo tende a ser maior que a oferta. Cambiouse o réxime da auga. O río Tajo, por exemplo, xa experimenta extraordinarias sequías. Hai varias presas ao longo do seu curso e do dos seus afluentes. O río Zezere é un exemplo deste uso abusivo dos ríos. A lingua salina xa penetra quilómetros no río. O Douro é outro exemplo. Todo estaba segmentado por presas. O Miño, o Douro, o Lima, o Tajo e o Guadiana son ríos internacionais. Nacen en España e desembocan en Portugal, o que implica un tratamento diferenciado das súas conca. Por moito que se busque unha xestión conxunta, un río acaba recibindo dous tratamentos. Os embalses e trasvases son un problema importante para os caudais e a fauna acuática.

Hoxe, quen visita os ríos da Península Ibérica darase conta de que conservan a súa beleza turística, pero presentan problemas que non sempre se advirten a simple vista. Os fluxos fluctúan moito. Na época de chuvias poden aumentar bruscamente de volume e provocar inundacións, como é habitual no río Mondego. A escasez tamén se fixo habitual, como no río Guadiana. España e Portugal xa sofren a escaseza de subministro público.

O cambio climático está tendo efectos nocivos no entorno natural e construído. O norte peninsular é bastante chuvioso, o que non exclúe severas sequías.

O sur sufriu máis polas sequías. Aínda hai problemas co vertido de augas servidas e lixo aos ríos, remoción de vexetación nativa marginal, invasión de plantas. Os ríos foron domesticados. Presentan beleza como maquillaxe, pero non saúde estrutural.

 

LEONÊS

Ríos da Península Ibérica

Arthur Soffiati

A Península Ibérica pode entenderse como unha pequena Europa dentro da Europa media que, de feito, é unha gran península asiática. É máis correcto entender Europa e Asia como un só continente: Eurasia. Como provincia de auga, a Península Ibérica está regada por ríos que non poden vir de fóra nin saír dela, xa que a cordilleira dos Pireneus, ao norte, actúa como unha gran divisoria de augas que a separa do resto de Europa. Así, estes ríos nacen no seu interior e desembocan no Océano Atlántico aberto ou no Océano Atlántico pechado, coñecido como Mar Mediterráneo. Os maiores ríos ibéricos son o Tajo (1007 km), o Ebro (910 km), o Douro (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o Xúcar (498 km), o Xénil (337 km km) e Segura (325 km). Unha cuenca hidrográfica nunca pode entenderse sen o relieve, xa que o curso dun río está definido pola altitude. A regra xeral é que un río ten o seu nacemento nun terreo alto e desemboca noutro ou o seu destino final nun punto máis baixo. O relevo tamén determina a natureza do curso: fluxo lento ou rápido.

Ríu Esla - Llión

Un río debe ser avaliado no seu contexto. O Tajo é o río máis caudaloso da Península Ibérica no seu contexto territorial. En comparación cos ríos de América do Sur, os da península son medios e pequenos. A franxa costeira da península é baixa. Sitúase entre os 400 e os 0 metros, excepto o Ebro, que discorre case na súa totalidade nunha depresión perpendicular e inclinada á costa. Os puntos máis altos están terra adentro. Ao redor deles, hai macizos e mesetas. Tamén cabe destacar a vexetación orixinal que rodeaba estes ríos. Eran bosques templados e pastizais, con fauna autóctona de Europa. Eran ríos fermosos desde o punto de vista ecolóxico e estético.

A ocupación da Península Ibérica polo home é bastante antiga. Deixando África, o Homo sapiens estendeuse por todo o mundo. Xa na fase paleolítica da historia, os grupos humanos ocuparon gran parte de Europa. Na fase Neolítica, tras a última glaciación, a península tamén foi fogar de grupos humanos que xa vivían da agricultura e do pastoreo. As actividades económicas que permiten o sedentarismo modifícan o medio ambiente máis que as actividades extractivas con fins de subsistencia.

Os gregos coñecían a península. A península foi incorporada polo Imperio Romano e convertida na súa provincia. Aínda hoxe atópanse ruínas de cidades e pontes romanas.

Os contactos de xudeus, cristiáns e musulmáns foron intensos. Foi unha época de gran prosperidade económica e cultural. Construíronse cidades. O entorno modificouse moito, pero non ata o punto de suprimir a vexetación autóctona e provocar a extinción de especies. En forma de cruzada, os cristiáns libraron unha loita de 700 anos para expulsar aos musulmáns. A loita chegou ao seu fin en 1492, cando os reis de España patrocinaron a viaxe de Cristóbal Colón a América. Na península formáronse dous países. España resultou da unión de varios reinos de linguas afíns. Portugal falaba un deseitos idiomas e formouse como o segundo país.

Desde o século XVI ata os nosos días, España e Portugal estiveron moi urbanizados, seguindo o patrón das civilizacións: cidades ao longo dos ríos. Iso implica grandes transformacións: pontes, presas, desvíos, abstracción, etc. A agricultura e a gandeiría expandíronse, o que significa invadindo ecosistemas nativos e convertendo a algúns animais salvaxes en inimigos, como xabarís e lobos. Os ríos foron canalizados. Nas súas ribeiras instalaron plantas de xeración de enerxía nuclear, así como industrias contaminantes. Ferrocarrís e estradas cruzan agora toda a península.

As cidades volvéronse cada vez máis sedentas. O consumo tende a ser maior que a oferta. Cambiouse o réxime da auga. O río Tajo, por exemplo, xa experimenta extraordinarias sequías. Hai varias presas ao longo do seu curso e do dos seus afluentes. O río Zezere é un exemplo deste uso abusivo dos ríos. A lingua salina xa penetra quilómetros no río. O Douro é outro exemplo. Todo estaba segmentado por presas. O Miño, o Douro, o Lima, o Tajo e o Guadiana son ríos internacionais. Nacen en España e desembocan en Portugal, o que implica un tratamento diferenciado das súas conca. Por moito que se busque unha xestión conxunta, un río acaba recibindo dous tratamentos. Os embalses e trasvases son un problema importante para os caudais e a fauna acuática.

Hoxe, quen visita os ríos da Península Ibérica darase conta de que conservan a súa beleza turística, pero presentan problemas que non sempre se advirten a simple vista. Os fluxos fluctúan moito. Na época de chuvias poden aumentar bruscamente de volume e provocar inundacións, como é habitual no río Mondego. A escasez tamén se fixo habitual, como no río Guadiana. España e Portugal xa sofren a escaseza de subministro público.

O cambio climático está tendo efectos nocivos no entorno natural e construído. O norte peninsular é bastante chuvioso, o que non exclúe severas sequías. O sur sufriu máis polas sequías. Aínda hai problemas co vertido de augas servidas e lixo aos ríos, remoción de vexetación nativa marginal, invasión de plantas. Os ríos foron domesticados. Presentan beleza como maquillaxe, pero non saúde estrutural.

 

MIRANDÊS – SENDINÊS

Rius de la península Eibérica

Arthur Soffiati

La península Eibérica puode ser antendida cumo ua pequeinha Ouropa drento de la média Ouropa, que, na berdade, ye ua grande península de la Ásia. Ye mais correto antender Ouropa i Ásia cumo un solo cuntinente: la Eurásia. Anquanto porbíncia hídrica, la Península Eibérica ye eirrigada por rius que nun puoden probir de fura deilha nin salir deilha, pus la cordilheira de ls Pirineus, al norte, funciona cumo un grande debisor d'augas la separá-la de l restante de la Ouropa. Assi, esses rius nacen ne l sou anterior i zambocan ne l'ouceano Atlántico abierto ó ne l'ouceano Atlántico cerrado, coincido cumo mar Mediterráneo. Ls maiores rius eibéricos son l Teijo (1007 Km), l Ebro (910 Km), l Douro (897 Km), l Guadiana (744 Km), l Guadalquebir (657), l Júcar (498 Km), l Genil (337 Km) i l Sigura (325 Km). Nunca se puode antender ua bacie hídrica sin l relebo, pus l curso dun riu ye defenido pulas altitudes. La regra giral ye un riu tener nacente an terreno alto i zambocar an outro ó an sou çtino final an punto mais baixo. L relebo tamien detremina la natureza de l curso: fluxo lento ó rápido; quedas d’auga ó fluxo nun acidentado. L mapa ambaixo cumbina relebo cun bacies heidrográficas.

Un riu debe ser abaluado an sou cuntesto.L Teijo ye l maior riu de la Península Eibérica an sou cuntesto territorial. Se cumparado als rius de la América de l Sul,ls rius de la península de la médios i pequeinhos. L riu Paraíba de l Sul ye maior qu'el, cun sous aprossimadamente 1.100 Km de stenson. La faixa costeira de la península ye baixa. Queda antre 400 i 0 metros, cun sceçon de l Ebro, que corre quaije to nua depresson perpendicular i anclinada a la cuosta. Ls puntos mais altos stan ne l'anterior de l território. An torno deilhes, situan-se ls maciços i las mesetas.

            Cabe ouserba tamien la begetaçon ouriginal que cercaba esses rius. Éran florestas i campos temperados, cun fauna natiba de la Ouropa. Éran rius guapos de l punto de bista ecológico  i stético. Ne l mapa ambaixo, sin ls traços de l relebo, ouserban-se las grande bacies hídricas de la península. Solo ls Pirineus stan nomeados i aparecen cumo l grande debisor d'augas dessa pequeinha Ouropa. Eilha corresponderie al Sudiste de l Brasil, cun rius correndo para a la dreita i para a la squierda an direçon al mar. Grande parte de ls rius dessa region brasileira son maiores que ls rius eibéricos.

L'acupaçon de la península Eibérica por houmanos ye bastante antiga. Saindo de la África, l Homo sapienes se spalhou pul mundo. Yá na fase paleolítica de la stória, grupos houmanos acupában grande parte de la Ouropa. Na fase neolítica, passado la radadeira glaciaçon, la península tamien abrigaba grupos houmanos que yá bebian de l'agricultura i de l pastoreio. Atebidades eiquenómicas que permiten l sedentarismo modifican mais l'ambiente qu'atebidades stratebistas para fines de susisténcia.

            Ls griegos conhecírun la península, cumo demunstra l Ua obra poética de l latino Abieno, que bibeu ne l seclo IV a.C., narra la biaige, probabelmente amprendida pul cartaginés Himilcan ne l seclo V la. C. (Borda marítima. Antroduçon, traduçon de l latin i notas de José Rieiro Ferreira. Coimbra: Centro de Studos Clássicos i Houmanísticos de la Ounibersidade de Coimbra, 1985). La península fui ancorporada pul ampério romana i fui trasformada nua porbíncia del. Ruínas de cidades romanas i puontes son ancontrada inda hoije. Un bun eisemplo son las ruínas de Cuníbriga, acerca de Coimbra.

            Pobos periféricos al Ampério Romano ampeçórun la se penetrar nel pacificamente ó de forma hostil. Era chamados de bárbaros, palabra deribada de l griego que senefica aquel que balbucia feito nino. Ó seia, aquel que nun fala la nuossa léngua. Parte de l'atual Fráncia i grande parte de la península Eibérica fúrun acupadas puls besigodos. Nas tierras correspondentes als atuales Pertual i Galícia fixórun-se ls suebos. Al norte de l'atual Spanha, anstalórun ls bascos. Bários reinos crestianos se formórun ne l território eibérico. Ne l seclo VIII d. C, la península fui ambadida puls muçulmanos, qu'anstalórun neilha l califado de Córdoba. La spanson de ls mouros acupou quaije to la península i amenaçou l'ampério carolíngio fundado por Carlos Magno, na atual Fráncia.

            Ls cuntatos de judius, crestianos i muçulmanos fui antenso. Fui ua época de grande prosperidade eiquenómica i cultural. Cidades fúrun custruídas. L'ambiente fui bastante modificado, mas nun a punto de suprimir la begetaçon natiba i porbocar la stinçon de speces. An forma de cruzada, ls crestianos trabórun ua luita de 700 anhos para spulsar ls muçulmanos. La luita chegou al fin an 1392, quando ls reis de la Spanha patrocinórun la biaige de Cristóvão Colombo que chegou a la América. dous países se custituíran na península. La Spanha resultou de l'ounion de bários reinos de lénguas aparentadas. Pertual falaba ua dessas lénguas i se formou cumo l segundo paíç.

            De l seclo XVI als dies atuales, Spanha i Pertual fúrun mui ourbanizados, seguindo l padron de las ceblizaçones: cidades junto la rius. Esso amplica an grandes trasformaçones: puontes, barraiges, zbios, cataçon etc. L'agricultura i la pecuária se spandiran, l que senefica abançar subre ecossistemas natibos i trasformar alguns animales silbestres an enimigos, cumo jabalis i lobos. Mas nun solo. Rius fúrun ancanhados. Centrales para geraçon d'einergie nuclear fúrun anstaladas an sues bordas, assi cumo andústrias poluentes. Caminos de fierro i rodobias cortan hoije la península to.

Las cidades se tornórun cada beç mais sedentas. L cunsumo tende a ser maior que l'ouferta. L regime hídrico fui altarado. L riu Teijo, por eisemplo, yá apersenta stiaiges straordinária. Bárias son las barraiges an sou curso i ne l de sous afluentes. L riu Zezere ye eisemplo desse aprobeitamiento abusibo de ls rius. La léngua salina yá penetra quilómetros adentro de l riu. L Douro ye outro eisemplo. El fui to segmentado por barraiges. L Minho, l Douro, l Lima, l Teijo i l Guadiana son rius anternacionales. Eilhes nacen na Spanha i zambocan an Pertual, l que lieba a un tratamiento defrenciado de sues bacies. Por mais que se busca un gerenciamiento cunjunto, un riu acaba recebindo dous tratamientos, cumo acuntece cun alguns rius de l Sudiste brasileiro por cunta de ls stados que se ourganizórun an sues bacies. Las barraiges i las trasposiçones son un grande porblema pa ls fluxos i la fauna aquática.

Hoije, quien bejita ls rius de la Península Eibérica notará qu'eilhes cunserban beleza turística, mas apersentan porblemas nin siempre percebidos por ua ouserbaçon superficial. Las bazones oscilan muito. Na staçon de las chubas eilhes puoden ganhar grande belume repentinamente i porbocar inundaçones, cumo ye quemun ne l riu Mondego. La scasseç tamien se tornou quemun, cumo ne l riu Guadiana. Spanha i Pertual yá sofren cula scasseç pa l'abastecimiento público.

            Las mudanças climáticas stan causando eifeitos danosos al ambiente natural i custruído. L norte de la península ye bastante chubioso, l que nun sclui las stiaiges seberas. L sul ten sofrido mais culas secas.

Eesisten inda porblemas cun sgoto i lixo lançados ne ls rius, remoçon de la begetaçon natiba marginal, ambason de plantas. Ls rius fúrun domesticados. Eilhes apersentan beleza cumo maquiaige, mas nun salude strutural.  

 

MIRANDÊS-RAIANO

Rius de la península Eibérica

Arthur Soffiati

La península Eibérica puode ser antendida cumo ua pequeinha Ouropa drento de la média Ouropa, que, na berdade, ye ua grande península de la Ásia. Ye mais correto antender Ouropa i Ásia cumo un solo cuntinente: la Eurásia. Anquanto porbíncia hídrica, la Península Eibérica ye eirrigada por rius que nun puoden probir de fura deilha nin salir deilha, pus la cordilheira de ls Pirineus, al norte, funciona cumo un grande debisor d'augas la separá-la de l restante de la Ouropa. Assi, esses rius nacen ne l sou anterior i zambocan ne l'ouceano Atlántico abierto ó ne l'ouceano Atlántico cerrado, coincido cumo mar Mediterráneo. Ls maiores rius eibéricos son l Teijo (1007 Km), l Ebro (910 Km), l Douro (897 Km), l Guadiana (744 Km), l Guadalquebir (657), l Júcar (498 Km), l Genil (337 Km) i l Sigura (325 Km). Nunca se puode antender ua bacie hídrica sin l relebo, pus l curso dun riu ye defenido pulas altitudes. La regra giral ye un riu tener nacente an terreno alto i zambocar an outro ó an sou çtino final an punto mais baixo. L relebo tamien detremina la natureza de l curso: fluxo lhento ó rápido; quedas d’auga ó fluxo nun acidentado. L mapa ambaixo cumbina relebo cun bacies heidrográficas.

        Un riu debe ser abaluado an sou cuntesto. L Teijo ye l maior riu de la Península Eibérica an sou cuntesto territorial. Se cumparado als rius de la América de l Sul,ls rius de la península de la médios i pequeinhos. L riu Paraíba de l Sul ye maior qu'el, cun sous aprossimadamente 1.100 Km de stenson. La faixa costeira de la península ye baixa. Queda antre 400 i 0 metros, cun sceçon de l Ebro, que corre quaije to nua depresson perpendicular i anclinada a la cuosta. Ls puntos mais altos stan ne l'anterior de l território. An torno deilhes, situan-se ls maciços i las mesetas.

            Cabe ouserba tamien la begetaçon ouriginal que cercaba esses rius. Éran florestas i campos temperados, cun fauna natiba de la Ouropa. Éran rius guapos de l punto de bista ecológico  i stético. Ne l mapa ambaixo, sin ls traços de l relebo, ouserban-se las grande bacies hídricas de la península. Solo ls Pirineus stan nomeados i aparecen cumo l grande debisor d'augas dessa pequeinha Ouropa. Eilha corresponderie al Sudiste de l Brasil, cun rius correndo para a la dreita i para a la squierda an direçon al mar. Grande parte de ls rius dessa region brasileira son maiores que ls rius eibéricos.

L'acupaçon de la península Eibérica por houmanos ye bastante antiga. Saindo de la África, l Homo sapienes se spalhou pul mundo. Yá na fase paleolítica de la stória, grupos houmanos acupában grande parte de la Ouropa. Na fase neolítica, passado la radadeira glaciaçon, la península tamien abrigaba grupos houmanos que yá bebian de l'agricultura i de l pastoreio. Atebidades eiquenómicas que permiten l sedentarismo modifican mais l'ambiente qu'atebidades stratebistas para fines de susisténcia.

            Ls griegos conhecírun la península, cumo demunstra l Ua obra poética de l lhatino Abieno, que bibeu ne l seclo IV a.C., narra la biaige, probabelmente amprendida pul cartaginés Himilcan ne l seclo V la. C. (Borda marítima. Antroduçon, traduçon de l lhatin i notas de José Rieiro Ferreira. Coimbra: Centro de Studos Clássicos i Houmanísticos de la Ounibersidade de Coimbra, 1985). La península fui ancorporada pul ampério romana i fui trasformada nua porbíncia del. Ruínas de cidades romanas i puontes son ancontrada inda hoije. Un bun eisemplo son las ruínas de Cuníbriga, acerca de Coimbra.

            Pobos periféricos al Ampério Romano ampeçórun la se penetrar nel pacificamente ó de forma hostil. Era chamados de bárbaros, palabra deribada de l griego que senefica aquel que balbucia feito nino. Ó seia, aquel que nun fala la nuossa lhéngua. Parte de l'atual Fráncia i grande parte de la península Eibérica fúrun acupadas puls besigodos. Nas tierras correspondentes als atuales Pertual i Galícia fixórun-se ls suebos. Al norte de l'atual Spanha, anstalórun ls bascos. Bários reinos crestianos se formórun ne l território eibérico. Ne l seclo VIII d. C, la península fui ambadida puls muçulmanos, qu'anstalórun neilha l califado de Córdoba. La spanson de ls mouros acupou quaije to la península i amenaçou l'ampério carolíngio fundado por Carlos Magno, na atual Fráncia.

            Ls cuntatos de judius, crestianos i muçulmanos fui antenso. Fui ua época de grande prosperidade eiquenómica i cultural. Cidades fúrun custruídas. L'ambiente fui bastante modificado, mas nun a punto de suprimir la begetaçon natiba i porbocar la stinçon de speces. An forma de cruzada, ls crestianos trabórun ua lhuita de 700 anhos para spulsar ls muçulmanos. La lhuita chegou al fin an 1392, quando ls reis de la Spanha patrocinórun la biaige de Cristóvão Colombo que chegou a la América. dous países se custituíran na península. La Spanha resultou de l'ounion de bários reinos de lhénguas aparentadas. Pertual falaba ua dessas lhénguas i se formou cumo l segundo paíç.

            De l seclo XVI als dies atuales, Spanha i Pertual fúrun mui ourbanizados, seguindo l padron de las ceblizaçones: cidades junto la rius. Esso amplica an grandes trasformaçones: puontes, barraiges, zbios, cataçon etc. L'agricultura i la pecuária se spandiran, l que senefica abançar subre ecossistemas natibos i trasformar alguns animales silbestres an enimigos, cumo jabalis i lhobos. Mas nun solo. Rius fúrun ancanhados. Centrales para geraçon d'einergie nuclear fúrun anstaladas an sues bordas, assi cumo andústrias poluentes. Caminos de fierro i rodobias cortan hoije la península to.

Las cidades se tornórun cada beç mais sedentas. L cunsumo tende a ser maior que l'ouferta. L regime hídrico fui altarado. L riu Teijo, por eisemplo, yá apersenta stiaiges straordinária. Bárias son las barraiges an sou curso i ne l de sous afluentes. L riu Zezere ye eisemplo desse aprobeitamiento abusibo de ls rius. La lhéngua salina yá penetra quilómetros adentro de l riu. L Douro ye outro eisemplo. El fui to segmentado por barraiges. L Minho, l Douro, l Lhima, l Teijo i l Guadiana son rius anternacionales. Eilhes nacen na Spanha i zambocan an Pertual, l que lhieba a un tratamiento defrenciado de sues bacies. Por mais que se busca un gerenciamiento cunjunto, un riu acaba recebindo dous tratamientos, cumo acuntece cun alguns rius de l Sudiste brasileiro por cunta de ls stados que se ourganizórun an sues bacies. Las barraiges i las trasposiçones son un grande porblema pa ls fluxos i la fauna aquática.

Hoije, quien bejita ls rius de la Península Eibérica notará qu'eilhes cunserban beleza turística, mas apersentan porblemas nin siempre percebidos por ua ouserbaçon superficial. Las bazones oscilan muito. Na staçon de las chubas eilhes puoden ganhar grande belume repentinamente i porbocar inundaçones, cumo ye quemun ne l riu Mondego. La scasseç tamien se tornou quemun, cumo ne l riu Guadiana. Spanha i Pertual yá sofren cula scasseç pa l'abastecimiento público.

Las mudanças climáticas stan causando eifeitos danosos al ambiente natural i custruído. L norte de la península ye bastante chubioso, l que nun sclui las stiaiges seberas. L sul ten sofrido mais culas secas.

Eesisten inda porblemas cun sgoto i lhixo lhançados ne ls rius, remoçon de la begetaçon natiba marginal, ambason de plantas. Ls rius fúrun domesticados. Eilhes apersentan beleza cumo maquiaige, mas nun salude strutural.              

 

RIOJANO

Ríos de la Península Ibérica

Arthur Soffiati

La Península Ibérica puéntase entender como una chiquitina Europa adentro de la Europa mediana que, de hecho, ye una gran península asiática. Ye más correcho entender Europa y Asia como un solu continente: Eurasia. Como provincia de auga, la Península Ibérica tá regada por ríos que no pueden venir de fuera nin salir d'ella, ya que la cordillera d'os Pirineos, al norte, actúa como una gran divisoria d'augas que la separa d'o resto d'Europa. Asinas, estos ríos naxen en o suyo interior y desembocan en l'Océano Atlántico abrierto u en l'Océano Atlántico cerrau, conocito como Mar Mediterráneo. Os mayores ríos ibéricos son o Tajo (1007 km), l'Ebro (910 km), o Duero (897 km), o Guadiana (744 km), o Guadalquivir (657 km), o Júcar (498 km), o Genil ( 337 km) y Segura (325 km). Una cuenca hidrográfica nunca puede entenderse sin o relieve, ya que o curso d'un río ye definio per l'altidutz. A regla cheneral ye que un río tiene o suyo naximiento en un terreno alto y desemboca en outro u o suyo destino final en un punto más abaxo. O relieve tamién determina a naturaleza d'o curso: fluio lento u rápido.

Un río ye d'evaluar en o suyo contexto. O Tajo ye o río más caudaloso de la Península Ibérica en o suyo contexto territorial. Comparau con os ríos d'America d'o Sur, os d'a península son midianos y chicotz. A franja costera d'a península ye baixa. Se situa entre os 400 y os 0 metros, a escepción d'o Ebro, que discurre quasique en a suya totalidá en una depresión perpendicular e inclina a la costa. Os puntos más altos están ferma adiento. Al redol, i hai macizos y mesetas. Tamién cabe damuntar a vegetación orichinal que rodeba estos ríos. Eran boscos templaus e praus, con fauna autóctona d'Europa. Eran ríos hermosos dende o punto d'vista ecolochico y estético.

A ocupación d'a Península Ibérica per l'home ye proutz antigua. Dejando Africa, o Homo sapiens se extendió por tot o mundo. Ya en a fase paleolítica d'a historia, os grupos humanos ocupaban gran parti d'Europa. En a fase Neolítica, tras a última glaciación, la península tamién fue lugar de grupos humanos que ya viviban d'a agricultura y o pastoreo. As actividatz económicas que s'han permitiu o sedentarismo han modificau o medio ambiente más que as actividatz extrachivas con fins de subsistenzia.

Os griegos conociban a península. A península foi incorporata per l'Imperio Romano e convertita en a suya provincia. Encara güei se troban ruinas de ciudatz y puentes romanos.

Os contactos de chuetos, cristians y musulmans fueron intensos. Fue una época de gran prosperidá económica y cultural. S'han construyiu ciudatz. L'entorno s'ha modificau muncho, pero no hasta o punto d'suprimir a vegetación autóctona y provocar l'extinción de especies. En forma de cruzata, os cristians librában una luitta de 700 anyos ta expulsar os musulmans. A luitta arribó a o suyo fin en 1492, quan os reis d'Espanya patrocinoron o viache d'Cristóbal Colón a América. En a península se formoron dos países. España resultó de la unión de varios peratones de lenguas afinas. Portugal falaba una d'estas lenguas y se formó como o segundo país.

Dende o sieglo XVI ta güei, España y Portugal estioron muncho urbanizaus, siguiendo o patrón d'as civlizacions: ciudatz a lo largo d'os ríos. Isto implica muncho ixebios: puentes, presas, desbios, abstracción, etc. L'agricultura y a cria s'han espandido, o que significa invadir ecosistemas nativos y convertir a bellas animals salbatz en enemigos, como jabalís y lobos. Os ríos fueron canaliyaus. En as suyas riberas se instalaron plantas de cheneración d'enerxía nuclear, así como industrias contaminantas. Trenos y carreteras cruzan agora tota a península.

As ciudatz se ficioron cada vez más sentias. O consumio tien a ser mayor que a oferta. S'ha cambiato o régimen d'auga. O río Tajo, per eixemplo, ya experimenta estranyas sequías. I hai varios presas a lo largo d'o suyo curso y d'os suyos afluentes. O río Zezere ye un eixemplo d'este uso abusivo d'os ríos. A luenga salina ya penetra kilometros en o río. O Duero ye un eixemplo. Tot estaba segmentau per presas. O Miño, o Duero, o Lima, o Tajo y o Guadiana son ríos internacionales. Naxen en España y desembocan en Portugal, lo que conlleva un tractamiento diferenciato d'as suyas cuencas. Por muncho que se busque una chestión chunta, un río acaba recibindo dos tractamientos. Os embalses y transbaces son un ixebio important ta os caudals y a fauna acuática.

Hue, quién visita os ríos d'a Península Ibérica se dará cuenta que conservan a suya bellaqueria turística, pero presentan ixebios que no siempre se ven a simple vista. Os flujos fluctuan muncho. En tiempo de lluvias puen aumentar bruscamente de volumen y provocar inundacions, como ye habitual en o río Mondego. A escasez tamién s'ha feito habitual, como en o río Guadiana. España y Portugal ya sofrin a escasez de suministro público.

O cambio climático ye tenindo efectos nocivos en l'entorno natural y construyito. O norte peninsular ye muncho pluvioso, lo que no s'excluye severas sequías. O sur ha sufrío más per as seqüeias.

Encara ha ixebios con o bale d'augas venosas y basura a los ríos, remoción de vegetación nativa marginal, invasión d'unitas. Os ríos foram domesticatos. Presentan bellaqueria como maquellite, pero no salud estructural.

 

VALENCIANO

Rius de la Península Ibèrica

Arthur Soffiati

La Península Ibèrica es pot entendre com una petita Europa dins de l'Europa mitjana que, de fet, és una gran península asiàtica. És més correcte entendre Europa i Àsia com un sol continent: Euràsia. Com a província d'aigua, la Península Ibèrica està regada per rius que no poden venir de fora ni sortir d'ella, ja que la serralada dels Pirineus, al nord, actua com a gran divisòria d'aigües que la separa de la resta d'Europa. Així, aquests rius neixen en el seu interior i desembocuen a l'Oceà Atlàntic obert o a l'Oceà Atlàntic tancat, conegut com a Mar Mediterrani. Els més grans rius ibèrics són el Tajo (1007 km), l'Ebre (910 km), el Duero (897 km), el Guadiana (744 km), el Guadalquivir (657 km), el Xúquer (498 km), el Genil (337 km) i el Segura (325 km). Una conca hidrogràfica mai es pot entendre sense el relleu, ja que el curs d'un riu està definit per l'altitud. La regla general és que un riu té el seu naixement en un terreny alt i desemboca en un altre o el seu destí final en un punt més baix. El relleu també determina la naturalesa del curs: flux lent o ràpid.

 Un riu ha de ser avaluat en el seu context. El Tajo és el riu més cabalós de la Península Ibèrica en el seu context territorial. En comparació amb els rius d'Amèrica del Sud, els de la península són mitjans i petits. La franja costanera de la península és baixa. Se situa entre els 400 i els 0 metres, amb excepció de l'Ebre, que discorre gairebé en la seva totalitat en una depressió perpendicular i inclinada a la costa. Els punts més alts estan a terra endins. Al seu voltant hi ha massissos i mesetes. També cal destacar la vegetació original que envoltava aquests rius. Eren boscos temperats i pasturatges, amb fauna autòctona d'Europa. Eren rius bonics des del punt de vista ecològic i estètic.

L'ocupació de la Península Ibèrica per l'home és força antiga. Deixant Àfrica, l'Homo sapiens es va estendre per tot el món. Ja en la fase paleolítica de la història, els grups humans van ocupar gran part d'Europa. En la fase Neolítica, després de l'última glaciació, la península també va ser llar de grups humans que ja vivien de l'agricultura i la ramaderia. Les activitats econòmiques que permeten el sedentarisme modifiquen el medi ambient més que les activitats extractives amb fins de subsistència.

Els grecs coneixien la península. La península va ser incorporada per l'Imperi Romà i convertida en la seva província. Encara avui es troben restes de ciutats i ponts romans.

Els contactes de jueus, cristians i musulmans van ser intensos. Va ser una època de gran prosperitat econòmica i cultural. Es van construir ciutats. L'entorn s'ha modificat molt, però no fins al punt de suprimir la vegetació autòctona i provocar l'extinció d'espècies. En forma de creuada, els cristians van lliurar una lluita de 700 anys per expulsar els musulmans. La lluita va arribar al seu fi el 1492, quan els reis d'Espanya van patrocinar el viatge de Cristòfol Colom a Amèrica. A la península es van formar dos països. Espanya va resultar de la unió de diversos regnes de llengües afins. Portugal parlava una d'aquestes llengües i es va formar com el segon país.

Des del segle XVI fins als nostres dies, Espanya i Portugal van estar molt urbanitzades, seguint el patró de les civilitzacions: ciutats al llarg dels rius. Això implica grans transformacions: ponts, preses, desviaments, abstracte, etc. L'agricultura i la ramaderia s'han expandit, el que significa envair ecosistemes nadius i convertir alguns animals salvatges en enemics, com senglars i llops. Els rius van ser canalitzats. A les seves ribes es van instal·lar plantes de generació d'energia nuclear, així com indústries contaminants. Ferrocarrils i carreteres creuen ara tota la península.

Les ciutats es van tornar cada vegada més setinades. El consum tendeix a ser major que l'oferta. S'ha canviat el règim de l'aigua. El riu Tajo, per exemple, ja experimenta extraordinàries sequies. Hi ha diverses preses al llarg del seu curs i dels seus afluents. El riu Zezere és un exemple d'aquest ús abusiu dels rius. La llengua salada ja penetra quilòmetres al riu. El Duero és un altre exemple. Tot estava segmentat per preses. El Miño, el Duero, el Lima, el Tajo i el Guadiana són rius internacionals. Neixen a Espanya i desemboquen a Portugal, el que comporta un tractament diferenciat de les seves conques. Per molt que es busqui una gestió conjunta, un riu acaba rebent dos tractaments. Les preses i els transvasaments són un problema important per als cabals i la fauna aquàtica.

Avui, qui visita els rius de la Península Ibèrica es donarà compte que conserven la seva bellesa turística, però presenten problemes que no sempre s'adverteixen a simple vista. Els fluxos fluctuen molt. En època de pluges poden augmentar bruscament de volum i provocar inundacions, com és habitual al riu Mondego. L'escassetat també s'ha fet habitual, com en el riu Guadiana. Espanya i Portugal ja pateixen l'escassetat de subministrament públic.

El canvi climàtic està tenint efectes nocius en l'entorn natural i construït. El nord peninsular és força plujós, el que no exclou severes sequies. El sud ha patit més per les sequies. Encara hi ha problemes amb la vessada d'aigües brutes i fems als rius, remoció de vegetació nadiua marginal, invasió de plantes. Els rius van ser domesticats. Presenten bellesa com a maquillatge, però no salut estructural.

 

OCCITANO ARANÊS

Arrisses dera Peninsula Iberica

Arthur Soffiati

Era Peninsula Iberica se pòt compréner coma ua petita Euròpa laguens d'Euròpa mejana que, de hèt, ei ua grana peninsula asiatica. Ei mès corrècte compréner Euròpa e Asia coma un solet continent: Euràsia. Coma província d'aigua, era Peninsula Iberica ei adaiguada per arrius que non pòden vier de dehòra ne gesser-ne, donques qu'era sarrada des Pirenèus, ath nòrd, actue coma ua grana divisor d'aigües que la separe dera rèsta d'Euròpa. Atau, aguesti arrius nèishen en sòn interior e desboquen en Ocean Atlantic daurit o en Ocean Atlantic barrat, coneishut coma Mar Mediterranèa. Es majors arrius iberic son eth Tage (1007 km), er Ebre (910 km), eth Douro (897 km), eth Guadiana (744 km), eth Guadalquivir (657 km), eth Xúquer (498 km), eth Genil (337 km) e çò de Segur (325 km). Ua conca idrografica jamès se pòt compréner sense eth relèu, donques qu'eth cors d'un arriu ei definit pera altitud. Era nòrma generau ei qu'un arriu a era sua neishença en un terren naut e desboque en un aute o en sòn destin finau en un punt mès baish. Eth relèu tanben determine era natura deth cors: flux lent o rapid.

 

Un arriu licau èster avalorat en sòn contèxt. Eth Tage ei er arriu mès cabalós dera Peninsula Iberica en sòn contèxt territoriau. En comparason damb es arrius d'America deth Sud, es dera peninsula son mejans e petiti. Era franja litorau dera peninsula ei baisha. Se place entre es 400 e es 0 mètres, damb excepcion der Ebre, que discorre quasi ena sua totalitat en ua depression perpendicular e inclinada ara còsta. Es punts mès nauti son tèrra laguens. Ath sòn environ, i a massissos e mesetes. Tanben cau destacar era vegetacion originau qu'entornejaue aguesti arrius. Èren bòsqui temperats e pastures, damb fauna autoctòna d'Euròpa. Èren arrisses polidi dempús deth punt d'enguarda ecologic e estetic.

Era aucupacion dera Peninsula Iberica per òme ei fòrça anciana. En tot deishar Africa, eth Homo sapiens s'estenec per tot eth mon. Ja ena fasa paleolítica dera istòria, es grops umans aucupèren grana part d'Euròpa. Ena fasa Neolítica, dempús dera darrèra glaciació, era peninsula tanben siguec larèr de grops umans que ja viuien dera agricultura e era vegada. Es activitats economiques que permeten eth sedentarisme modifiquen eth miei ambient mès qu'es activitats extractives damb fins de subsistència.

Es grècs coneishien era peninsula. Era peninsula siguec incorporada per Empèri Roman e convertit ena sua província. Encara aué se tròben rèstes de ciutats e pònts romans.

Es contactes de josievi, crestians e musulmani sigueren intensi. Siguec ua epòca de grana prosperitat economica e culturau. Se bastiren ciutats. Er entorn s'a fòrça modificat, mès non enquiath punt de suprimir era vegetacion autoctòna e provocar er escandilhament d'espècies. En forma de crotzada, es crestians liurèren ua luta de 700 ans entà expulsar as musulmani. Era luta arribèc ena sua fin eth 1492, quan es reis d'Espanha patrocinèren eth viatge de Cristòfol Colom en America. Ara peninsula se formèren dus païsi. Espanha resultèc dera union de diuèrsi reiaumes de lengües pariones. Portugal parlaue ua d'aguestes lengües e se formèc coma eth dusau país.

Dempús deth sègle XVI enquias nòsti dies, Espanha e Portugal sigueren fòrça urbanitzats, en tot seguir eth patron des civilizacions: ciutats ath long des arrius. Açò implique granes transformacions: pònts, prenudes, desviacions, abstracte, eca. Era agricultura e era ramaderia s'an espandit, çò que signifique invadir ecosistèmes nadius e convertir a bèri animaus sauvatges en enemics, coma senglars e lops. Es arrius sigueren canalizadi. As sòns arribatges s'installèren plantes de generacion d'energia nucleara, atau coma indústries contaminants. Camins de hèr e carretères crotzen ara tota era peninsula.

Es ciutats se tornèren de mès en mès setes. Eth consum tend a èster major qu'era aufèrta. S'a cambiat eth regim dera aigua. Er arriu Tage, per exemple, ja experimente extraordinàries sequères. I a diuèrses prenudes ath long deth sòn cors e des sòns afluents. Er arriu Zezere ei un exemple d'aguest usatge abusiu des arrius. Era lengua salina ja penetra quilomètres en arriu. Eth Douro ei un aute exemple. Tot ère segmentat per prenudes. Eth Miño, eth Douro, eth Lima, eth Tage e eth Guadiana son arrisses internacionaus. Nèishen en Espanha e desboquen en Portugal, çò que compòrte un tractament diferenciat des sues conques. Per fòrça que se cerque ua gestion conjunta, un arriu acabe en tot arrecéber dus tractaments. Es restanques e transvasaments son un problèma important entàs cabaus e era fauna aquatica.

Aué, qual visite es arrius dera Peninsula Iberica s'encuedarà que conserven era sua beutat toristica, mès presenten problèmes que non tostemp s'avertissen a simpla vista. Es fluxi fluctuen fòrça. En epòca de ploges pòden aumentar bruscament de volum e provocar inondacions, coma ei abituau ar arriu Mondego. Era escassetat tanben s'a hèt abituau, coma er arriu Guadiana. Espanha e Portugal ja patissen era escassetat de subministrament public.

Eth cambiament climatic a efèctes nocivos en entorn naturau e bastit. Eth nòrd peninsular ei fòrça plujós, çò que non excludís severes sequères.

Eth sud a patit mès pes sequères. Encara i a problèmes damb er abocament d'aigües brutes e dèishes as arrius, remoció de vegetacion nadiua marginau, invasion de plantes. Es arrius sigueren domesticats. Presenten beutat coma maquillatge, mès non salut estructurau."

 

OCCITANO LANGUEDOC

Rius de la Peninsula Iberica

Arthur Soffiati

La Peninsula Iberica se pòt comprene coma una pichona Euròpa al sen d'Euròpa mejana qu'es, de fach, una granda peninsula asiatica. Es mai correcte de comprene Euròpa e Asia coma un sol continent: Eurasia. Coma província d'aiga, la Peninsula Iberica es regada per de rius que pòdon pas venir de l'exterior ni ne sortir, que la serralada dels Pirenèus, al nòrd, agís coma un grand divisor d'aigas que la separa del rèste d'Euròpa. Atal, aqueles rius naisson a l'interior e desembocan dins l'Ocean Atlantic obèrt o dins l'Ocean Atlantic tancat, conegut coma Mar Mediterranèa. Los mai grands rius iberics son lo Tajo (1007 km), l'Ebre (910 km), lo Duero (897 km), lo Guadiana (744 km), lo Guadalquivir (657 km), lo Xúquer (498 km), lo Genil (337 km) e lo Segura (325 km). Un bacin idrografic se pòt pas jamai comprene sens lo relèu, que lo cors d'un riu es definit per l'altitud. La règla generala es qu'un riu a sa naissença dins un terren naut e s'escampa dins un autre o dins sa destinacion finala a un punt mai bas. Lo relèu determina tanben la natura del cors: flux lent o rapid.

Un riu deu èsser evaluat dins son contèxte. Lo Tajo es lo flume mai cabalós de la Peninsula Iberica dins son contèxte territorial. En comparason amb los rius d'America del Sud, los de la peninsula son mejan e pichons. La franja costièra de la peninsula es bassa. Se situa entre 400 e 0 mètres, levat l'Ebre, que se debana gaireben en totalitat dins una depression perpendiculara e inclinada a la còsta. Los punts mai nauts son en tèrra. A l'entorn, i a de massís e mesetas. Cal tanben remarcar la vegetacion originala que envolopava aqueles rius. Èran de bòsques temperats e pasturas, amb fauna autoctòna d'Euròpa. Èran de rius bèls del punt de vista ecologic e estetic.

L'ocupacion de la Peninsula Iberica per l'òme es pro anciana. Daissant Africa, Homo sapiens s'espandiguèt pel mond entièr. Ja dins la fasa paleolitica de l'istòria, los grops umans ocupèron una granda partida d'Euròpa. Dins la fasa Neolitica, après la darrièra glaciacion, la peninsula foguèt tanben ostal de grops umans que vivián ja de l'agricultura e del tropèl. Las activitats economicas que permeton lo sedentarisme modifican l'environament mai que las activitats extractivas amb de fins de subsisténcia.

Los Grècs coneissián la peninsula. La peninsula foguèt incorporada per l'Empèri Roman e convertida en sa província. Encara uèi se trapan de rèstas de vilas e ponts romans.

Los contactes de josieus, crestians e musulmans foguèron intenses. Foguèt una epòca de granda prosperitat economica e culturala. Foguèron bastidas de vilas. L'environament s'es modificat fòrça, mas pas fins al punt de suprimir la vegetacion autoctòna e provocar l'extinccion d'espècias. En forma de crosada, los crestians liurèron una luta de 700 ans per expulsar los musulmans. La luta arribèt a sa fin en 1492, quand los reis d'Espanha patrocinèron lo viatge de Cristòl Colomb en America. A la peninsula se formèron dos païses. Espanha resultèt de l'union de divèrses reialmes de lengas afins. Portugal parlava una d'aquelas lengas e se formèt coma lo segond país.

Del sègle XVI fins als nòstres jorns, Espanha e Portugal èran fòrça urbanizats, seguent lo modèl de las civilizacions: vilas lo long dels rius. Aquò implica de grandas transformacions: ponts, presas, desviacions, abstrach, etc. L'agricultura e l'elevatge s'espandiguèron, çò que significa envasir d'ecosistèmas natius e convertir qualques animals salvatges en enemics, coma los salvatges e los lops. Los rius foguèron canalizats. A sas ribas s'installèron de plantas de generacion d'energia nucleara, e tanben d'industrias contaminants. Los camin de fèrre e las rotas travèrsan ara tota la peninsula.

Las vilas venguèron totjorn mai secas. La consomacion tend a èsser mai granda que l'ofèrta. Lo regim de l'aiga a cambiat. Lo riu Tajo, per exemple, ja experimenta de secadas extraordinàrias. I a divèrsas presas lo long de son cors e de sos afluents. Lo riu Zezere es un exemple d'aqueste usatge abusiu dels rius. La lenga salina penetra ja de quilomètres dins lo riu. Lo Duero es un autre exemple. Tot èra segmentat per de presas. Lo Miño, lo Duero, lo Lima, lo Tajo e lo Guadiana son de rius internacionals. Nascan en Espanha e desembocan en Portugal, çò que provòca un tractament diferenciat de lors bacinas. Per tant que se cerca una gestion comuna, un riu acaba per recebre dos tractaments. Los embassaments e transvasaments son un problèma important pels cavals e la fauna aquatica.

Uèi, que visita los rius de la Peninsula Iberica se rendrà compte que conservan lor beutat toristica, mas presentan de problèmas que s'avisan pas totjorn a l'uèlh simple. Los fluses fluctuan fòrça. A l'epòca de las pluèjas pòdon aumentar bruscament de volum e provocar d'inondacions, coma es abitual dins lo riu Mondego. La escassetat tanben es venguda abituala, coma dins lo riu Guadiana. Espanha e Portugal patisson ja la escassetat de provesiment public.

Lo cambiament climatic a d'efièchs nocivos sus l'environament natural e bastit. Lo peninsular nòrd es plan pluviós, çò qu'exclutz pas de secadas severas.

Lo sud a patit mai per las secadas. I a encara de problèmas amb lo desbordament d'aigas brutas e de degalhs dins los rius, eliminacion de vegetacion nativa marginala, invasion de plantas. Los rius foguèron domesticats. Presentan de beutat coma maquilhatge, mas pas de santat estructurala".

Parte superior do formulário

TEMPESTADE NO DESERTO

Arthur Soffiati             Não me refiro ao filme “Tempestade no deserto”, dirigido por Shimon Dotal e lançado em 1992. O filme trata da ...